Empresa de comunicação vai ao STF contra pedido da CPI

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Foto: Ueslei Marcelino

A Calia, agência que atende a Secretaria de Comunicação da Presidência, vai ao STF nesta segunda-feira (21) tentar barrar as quebras de sigilos telefônico, telemático, bancário e fiscal determinadas pela CPI. A empresa alega que a medida pode expor outros clientes que não têm relação com a apuração.

Em paralelo, a agência vai enviar à CPI documentos públicos com informações de contratos com a Secom.

A comissão quer apurar se dinheiro público destinado às campanhas de comunicação na pandemia foi utilizado para financiar sites e plataformas de apoiadores de Jair Bolsonaro que produzem e divulgam fake news.

A CPI aprovou dois pedidos do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) que miram os gastos dos ministérios da Saúde e das Comunicações com propaganda e campanhas produzidas desde 2019. Os valores incluem os destinados às plataformas digitais.

A solicitação das informações faz o caminho da CPI cruzar com os inquéritos das fake news e dos atos antidemocráticos.

As duas apurações mapeiam se o governo federal destinou dinheiro público para divulgadores de notícias falsas ou com ataques às instituições.

Folha de S. Paulo