Governador do ES quer PSB com Ciro

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Foto: Reprodução

A filiação do governador Flávio Dino (MA) e do deputado Marcelo Freixo (RJ) no PSB foi considerada, nos bastidores do partido, como um passo importante para consolidar um apoio a Lula em 2022. Tanto Freixo quanto Dino são próximos ao petista. Mas o arranjo, apesar de significar apoio de grande parcela do PSB, não é consenso na legenda. Um dos maiores defensores de uma terceira via, o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, disse à Coluna: “Não podemos descartar nossa conversa com o PDT, com o Ciro Gomes”.

“Gosto da ideia de achar um caminho de outra candidatura, em que o PSB possa ser protagonista desse processo, seja compondo chapa ou mesmo tendo uma candidatura. Mas como hoje não tem essa candidatura, estamos deixando para decidir ano que vem”, afirmou Casagrande.

Sobre a possibilidade de um alinhamento do PSB com Lula em 2022, o presidente do PDT, Carlos Lupi, disse que opções partidárias são individuais e pessoais, mas opções de candidaturas são partidárias e coletivas.

“Temos a candidatura de Ciro Gomes, colocada desde a última eleição, não fazemos teatro de faz de conta. Cada partido tem sua estratégia e uma eleição de dois turnos é para isso. No segundo turno, os mais próximos de sua identidade ideológica se apoiam. Assim o faremos e esperamos que cada partido faça”, disse Lupi.

A amarração do PSB com o PT sempre passa também por Pernambuco, mas o PSB está confiante de que o partido de Lula deve apoiar o seu candidato, Geraldo Júlio, na empreitada.

Estadão