CPI vai investigar ataques de Eduardo Bolsonaro a adversários

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Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Registros da ação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) em páginas de ataques a adversários do governo chegaram à CPI da Covid-19. Os documentos foram requisitados pelos deputados Joice Hasselmann (PSL-SP), Junior Bozzella (PSL-SP) e Julian Lemos (PSL-PB), todos do mesmo partido que 0 filho “03” do presidente.

Os parlamentares se dizem vítimas das páginas.

Nos documentos, são listados nomes dos administradores das páginas, perfis ou grupos de mensagens que estão sob análise pelos ataques contra adversários do governo.

Confira a lista e nomes do processo, que está sob sigilo, obtida pelo Poder 360:

Eduardo Bolsonaro – deputado e filho de Jair Bolsonaro;
Eduardo Guimarães – assessor de Eduardo Bolsonaro;
Alexandre Magno Conceição – assessor de Eduardo Bolsonaro;
Simara Pires Salomão – mulher de Edson Pires Salomão, assessor do deputado estadual Douglas Garcia (PTB-SP);
Eduardo dos Santos Martins – assessor de Douglas Garcia (PTB-SP);
Rinaldo Escudeiro – militante bolsonarista;
Lucas Ferreira da Silva – militante bolsonarista.

Os deputados que abriram o processo afirmam que os ataques foram coordenados. Em uma das ocasiões, uma série de publicações foi feita durante o horário de trabalho por assessores de Douglas Garcia, que cumpria mandato de deputado estadual pelo PSL, na época.

“Os documentos apresentados pela Vivo demonstram as ofensas organizadas pelo réu Douglas Garcia mediante a utilização dos seus servidores do gabinete, pagos com dinheiro público“, diz parte dos documentos.

Os registros foram entregues ao presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), na última quinta-feira (1º/7), pelo deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP). Ele afirma que a mesma estratégia de ataques está sendo usada contra a comissão.

Metrópoles

 

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