Flavio Bolsonaro tenta desacreditar denúncia de pedido de propina pelo governo

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Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) defendeu, nesta quinta-feira (1°/7), as investigações para apurar possíveis irregularidades nos processos de aquisição da vacina indiana Covaxin. O filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) também pediu apuração das denúncias de cobrança de propina de US$ 1 por imunizante por servidor do Ministério da Saúde.

Flávio classificou como “fantasiosa” a denúncia trazida pelo jornal Folha de S. Paulo, em que Luiz Paulo Dominguetti Pereira, representante da empresa de vacinas Davati Medical Supply, afirma ter recebido pedido de propina de US$ 1 por dose de imunizante em troca de fechar contrato com o Ministério da Saúde.

“Essa história acho bem fantasiosa. A pessoa que dizem ter cobrado a propina não tem posição final de decisão sobre a compra de vacina. É o primeiro caso de uma propina cobrada em um produto que não foi entregue”, disse.

O senador também duvidou do montante de doses ofertados pelo representante. “Ninguém no mundo tem 400 milhões de doses. Ele [Dominguetti] ia ter que fazer uma ginástica muito grande para conseguir honrar esse compromisso. Eu não acredito, sinceramente”, prosseguiu.

Segundo o senador, é “humanamente impossível” o presidente saber de corrupções que ocorrem “no quarto ou quinto escalão” do governo federal.

“É humanamente impossível o presidente olhar para isso. Algum governo está alheio a ocorrer corrupção no quarto ou quinto escalão? O governo age preventivamente, quando toma ciência de alguma coisa, ele faz, ele age”, completou.

Ele voltou a criticar a relatoria exercida pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL).

“Queria lamentar quem está assessorando o Renan Calheiros. Eles ouvem alguma coisa no ar e já querem quebrar sigilo. A CPI está perdida, quem está assinando a prorrogação é que está gostando do espetáculo. Podem continuar, não vão achar absolutamente nada”, enfatizou.

Metrópoles  

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