
Militares ameaçam CPI para não criticar mais Forças Armadas
Foto: Reprodução
Criticados por grande parte do Congresso Nacional, integrantes da cúpula das Forças Armadas prometem uma reação “mais dura”, caso a CPI da Covid volte a fazer citações a suspeitas de corrupção envolvendo militares. Membros das Forças ouvidos pela coluna afirmaram que “não aceitarão serem desrespeitados” pela CPI e que as próximas manifestações podem ter respostas mais críticas. Eles não detalham, porém, quais respostas seriam essas.
A expectativa da cúpula militar é que, após a manifestação pública de ontem, integrantes da CPI pensem duas vezes antes de fazer qualquer menção entre a instituição e as denúncias de corrupção na Saúde, que estão no centro das investigações. O presidente da comissão, o senador Omar Aziz (PSD-AM), foi claro em dizer que suas declarações se referiam a alguns integrantes das Forças Armadas que atuam no governo, e não à instituição.
Os comandantes da Marinha, Exército e Aeronáutica não só referendaram como também participaram da elaboração da nota publicada ontem pelo Ministério da Defesa, em repúdio às declarações de Aziz sobre corrupção entre parte dos militares. O presidente Bolsonaro também passou boa parte do dia focado na articulação da resposta à comissão.
Aziz reagiu publicamente e disse que o ato é uma tentativa de intimidação ao Senado. Posteriormente, afirmou que não vai mais se manifestar sobre o caso. Durante o depoimento do ex-diretor do Departamento de Logística, Roberto Ferreira Dias, nesta quarta-feira, Aziz disse que “os bons das Forças Armadas devem estar envergonhados” pelo envolvimento de militares nas suspeitas de negociações de vacinas do Ministério da Saúde.
Ontem, Dias atribuiu ao ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde, coronel Élcio Franco, a responsabilidade da compra de imunizantes na gestão do general Eduardo Pazuello. Hoje ambos ocupam cargos no Palácio do Planalto.
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