Miranda começa a mudar discurso sobre Bolsonaro
Foto: Reprodução/TV Cultura
O deputado federal Luis Miranda (DEM/DF) foi o entrevistado do Roda Viva desta segunda-feira (12).
Logo no início do programa, Miranda falou sobre a reunião que ele denunciou as irregularidades no contrato de compra da Covaxin. A primeira coisa que explicou é que não é crime quando uma pessoa grava uma reunião que ela mesmo participa. O deputado até aproveitou para dar um conselho para o presidente.
“Eu escutei hoje uma declaração do presidente e ele deveria buscar melhor sua assessoria jurídica, porque quando você faz parte da reunião em si, gravar não é crime. Isso está na nossa Legislação. Isso serve inclusive para se proteger”, disse Miranda.
Segundo entrevistado, fica claro que as denúncias são verdadeiras após a quantidade de ameaças e retaliações que recebeu, e ainda lembrou que ele e seu irmão não imputaram nenhum crime ao presidente.
“Eles [os opositores] dão a entender que denunciar corrupção na saúde, na compra da vacina e com tantas vidas sendo perdidas é um crime. Em momento nenhum imputamos crime ao presidente. Quem levantou a possibilidade de crime foi a CPI”, explicou.
.@LuisMirandaUSA: “Eu escutei hoje uma declaração do presidente e ele deveria buscar melhor sua assessoria jurídica, porque quando você faz parte da reunião em si, gravar não é crime.” #RodaViva pic.twitter.com/2mgMAy59KA
— Roda Viva (@rodaviva) July 13, 2021
Participaram da bancada de entrevistadores Leandro Demori, editor-executivo do The Intercept Brasil; Constança Rezende, repórter da Folha de S. Paulo; Luiz Vassallo, repórter da Crusoé; Malu Gaspar, colunista do Jornal O Globo; Flavio Costa, escritor e coordenador do núcleo investigativo do portal UOL.
O programa vai ao ar às 22h, na TV Cultura, no site da emissora, no canal do YouTube, no Dailymotion, nas redes sociais Twitter e Facebook.
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