Senado aprova nome de presidente da ANS contra vontade de Bolsonaro

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Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado aprovou, nesta quarta-feira, a indicação de Paulo Roberto Vanderlei Rebello Filho para a presidência da Agência Nacional de Saúde (ANS), mesmo após o presidente Jair Bolsonaro retirar a designação dele para o cargo. A confusão teria acontecido porque o presidente do colegiado, senador Sérgio Petecão (PSD-AC), não recebeu qualquer ofício formalizando o recuo do Palácio do Planalto.

Rebello Filho é ex-chefe de gabinete do líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros PP-PR), que se tornou alvo da CPI da Covid. Por conta do avanço das investigações contra Barros, Bolsonaro decidiu retirar, somente ontem à noite, a nomeação do aliado do líder do governo.

O cancelamento da indicação saiu no Diário Oficial da União, mas não houve tempo para que o ofício chegasse à Presidência do Senado e, consequentemente, fosse repassado à CAS. Com isso, a sugestão de Rebello Filho para o cargo seguirá para o plenário do Senado, que poderá validar a escolha ou não.

“Solicita ao Senado Federal a retirada de tramitação da Mensagem nº 739, de 14 de dezembro de 2020, referente à indicação do Senhor Paulo Roberto Vanderlei Rebello Filho, para exercer o cargo de Diretor-Presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, na vaga decorrente do término do mandato de Leandro Fonseca da Silva”, dizia a mensagem 332, publicada como “despacho do presidente da República”.

Além de ter trabalhado como chefe de gabinete de Barros, quando o deputado foi ministro da Saúde do governo Michel Temer (MDB), Rebello também tem parentesco com um petista, o vereador no Rio de Janeiro Lindbergh Farias, que já foi senador.

Além de Barros, Rebello é ligado a outros nomes do PP, como o deputado Aguinaldo Ribeiro (PB), e trabalhou com Gilberto Occhi nos Ministérios das Cidades e da Integração Nacional.

Valor Econômico 

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