
CPI não tem consenso sobre quebra de sigilo da Jovem Pan
Foto: Edilson Rodrigues/ Agência Senado
Apesar de a CPI da Covid ter colocado veículos disseminadores de mentiras e desinformações contra as vacinas e a pandemia, não há consenso entre os senadores sobre a quebra de sigilo dessas empresas. O colegiado já identificou de que forma as fake news foram disparadas e se estruturaram nesse período. Os senadores descobriram que as falácias eram produzidas para induzir as pessoas a acreditarem no suposto tratamento precoce.
“A desinformação e as campanhas negacionistas também mataram brasileiros. Pessoas físicas, influenciadores e sites criados apenas para disseminar fake news e atacar adversários do governo foram aliados do vírus e agravaram o morticínio. A CPI tem o compromisso de investigar e cobrar as responsabilidades. E é isso que vamos fazer”, afirmou o relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL).
O núcleo de senadores que apura o negacionismo na pandemia catalogou as principais fake news da covid e identificou, na semana passada, sites, pessoas físicas, influenciadores e políticos que disseminaram conteúdo falso.
As mensagens falsas são disparadas de duas formas, simultaneamente: há um conteúdo que ataca a vacina, o uso de máscara e o distanciamento social; e outro que dissemina o suposto tratamento precoce com dados falsos e pesquisas distorcidas. A CPI suspeita que robôs tenham sido usados para estimular a disseminação das mensagens.
O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) afirma que os parlamentares aguardam uma confirmação técnica sobre o assunto. “A priori, sim, você teve a mistura bem típica da desinformação, que utiliza perfis que são operados por seres humanos e impulsiona, dá volume, com robôs”, disse.
A investigação dos senadores identificou ao menos 76 perfis, em redes sociais como Instagram e Twitter, que se dedicavam a propagar notícias enganosas. A CPI também deve pedir às plataformas que revelem quem são as pessoas por trás dos perfis. A apuração pretende identificar, ainda, pessoas, inclusive do governo federal, “que tiveram papel efetivo na desinformação dos brasileiros”, e responsabilizá-los no relatório final.
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