Ignorados por Bolsonaro, governadores vão às Forças Armadas
Foto: Sergio Andrade / Divulgação
Além de pedir uma reunião com o presidente Bolsonaro e os chefes do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF), os governadores solicitarão uma reunião com o comando das Forças Armadas. O objetivo do encontro é diminuir a tensão e falar sobre a apreensão dos atos programados para o 7 de setembro, que ganharam um ingrediente a mais: a convocação feita para as manifestações por alguns quadros da Polícia Militar. A ideia é que a conversa com as Forças Armadas seja presencial e aconteça na semana que vem, antes do 7 de setembro.
– Ficou acertado que o Fórum de Governadores fará contato não só com os chefes dos três poderes, mas com as Forças Armadas, além de setores empresariais e representantes da sociedade civil para termos, na semana que vem, uma agenda de reuniões presenciais. A ideia é que possamos estabelecer um diálogo por meio dos governadores no sentido de buscar distencionar o ambiente e evitar essa dinâmica desgastante que a cada confusão se emite uma carta – disse o governador do Pará, Helder Barbalho. Foi dele a proposta de procurar os militares para uma conversa.
Ontem o Fórum de Governadores oficializou o pedido da reunião com os chefes dos poderes. O ofício diz que o objetivo da conversa é “identificar e pautar pontos convergentes e estratégias visando salvaguardar a paz social, a democracia e o bem-estar socioeconômico da população brasileira”. Reunidos por videoconferência, 25 governadores discutiram também o papel da Polícia Militar diante do clima de instabilidade política das últimas semanas. O alerta veio a partir do que ocorreu em São Paulo, quando um comandante regional da PM foi afastado pelo governador João Doria por fazer chamamentos para os atos previstos para o dia 7 de setembro, atacar o STF, o governador de SP e o presidente do Senado.
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