
Advogada de Bolsonaro ameaça CPI com “medidas judiciais”
Foto: Reprodução
Convocada para depor à CPI da Covid, Karina Kufa, advogada do presidente Jair Bolsonaro, deve tomar medidas judiciais caso a comissão parlamentar de inquérito não recue sobre sua convocação.
Em nota, André Callegari, Ariel Weber e Luciana Pires, advogados de Karina, afirmam que a convocação criminaliza o exercício da advocacia. Eles classificam a medida como “constrangimento ilegal”
“A convocação da doutora Karina Kufa é uma tentativa de constranger uma advogada em razão dos clientes que defende. Toda a menção que tem sido feita a ela vem acompanhada da qualificação “advogada do Presidente”. O requerimento de convocação da Dra. Karina criminaliza o próprio exercício da advocacia. No caso de insistência em tal convocação, a defesa tomará todas as medidas judiciais cabíveis contra tamanho constrangimento ilegal”, afirmam os advogados de Karina, em nota enviada à imprensa.
Os senadores aprovaram a convocação da advogada de Bolsonaro na terça-feira. A CPI da Covid investiga se ela apresentou o advogado Marconny Albernaz Faria ao ex-secretário da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) José Ricardo Santana, e se ela pode ter tido algum benefício fazendo essa intermediação.
Marconny é apontado como lobista da Precisa Medicamentos nas negociações entre a empresa e o governo brasileiro pela vacina Covaxin.
Santana participou de um jantar com o ex-diretor de logística no Ministério da Saúde Roberto Dias. Na ocasião, houve pedido de propina para a aquisição de vacina, segundo relato de Luiz Paulo Dominguetti, representante da Davati Medical Supply.
Os senadores tiveram acesso a uma troca de mensagens entre Marconny e Santana, na qual o ex-secretário da Anvisa indica ter conhecido o suposto lobista na casa da advogada do presidente.
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