Carluxo pode ter tido 27 funcionários fantasmas

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Foto: SERGIO LIMA / AFP

A Justiça do Rio de Janeiro determinou a quebra dos sigilos bancário e fiscal do vereador do Rio Carlos Bolsonaro (Republicanos) na investigação que apura a contratação de funcionários “fantasmas” e a prática de “rachadinha” no gabinete do parlamentar. Outras 26 pessoas também tiveram os sigilos quebrados — a lista inclui Ana Cristina Siqueira Vale, ex-mulher do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), e parentes dela que também foram lotados no gabinete de Carlos. Ana Cristina foi acusada por um ex-funcionário de chefiar o esquema de devolução de salários nos gabinetes de Carlos e de Flávio Bolsonaro, no período em que era casada com o presidente.

Veja quem são os alvos do inquérito:

Ana Cristina Siqueira Vale
(ex-mulher de Jair Bolsonaro e ex-madrasta de Carlos)
A advogada Ana Cristina Valle, ex-mulher do presidente Jair Bolsonaro, foi chefe de gabinete de Carlos na Câmara de Vereadores entre 2001 e abril de 2008. Ela foi casada com o presidente entre 1998 e 2008. Ficou no gabinete de Carlos de janeiro de 2001 a abril de 2008, com um salário médio de R$18.200, em valores corrigidos pelo IPCA.

Após ser nomeada na Câmara de Vereadores, os pais dela também se tornaram assessores de Carlos. Juntos, vieram diversos outros parentes dela, tanto no gabinete do presidente, então deputado federal, como nos de seus filhos Carlos e Flávio. No total, dez parentes de Ana Cristina tiveram os sigilos fiscal e bancário quebrados com autorização judicial.

Após ser nomeada no gabinete do enteado, Ana Cristina se transformou em uma ávida negociadora imobiliária, como revela um levantamento de ÉPOCA feito com base em quase 40 escrituras de compra e venda e 20 registros em cartórios no Rio de Janeiro e em Brasília. Do final de 1997, quando iniciou o relacionamento com Bolsonaro, até 2008, quando se separou do então deputado, Ana Cristina comprou, com Jair, 14 apartamentos, casas e terrenos, que somavam um patrimônio, em imóveis, avaliado em cerca de R$ 3 milhões na data da separação — o equivalente a R$ 5,3 milhões em valores corrigidos pela inflação.

Ana Cristina também foi alvo de comunicação do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). O documento revela que, durante o período em que esteve lotada no gabinete de Carlos Bolsonaro, ela recebeu “depósito de elevadas quantias de dinheiro em espécie em sua conta bancária”. Entre os registros, estão um depósito de mais de R$ 191 mil em março de 2011, e outro de mais de R$ 341 mil em julho do mesmo ano. O documento ainda destaca que Ana Cristina tinha um saldo de R$ 602 mil, apontado pelo Coaf como incompatível com a renda dela.

Um ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), no período em que ele foi deputado estadual no Rio, acusa Ana Cristina de organizar o esquema de devolução de salários no gabinete dele na Alerj e no de Carlos na Câmara do Rio. O ex-assessor conta ainda que entregava para Ana Cristina 80% do salário de R$ 7.326 que recebia no gabinete de Flávio. Flávio é acusado de operar esquema de “rachadinha” e foi denunciado pelo Ministério Público do Rio (MP-RJ) por organização criminosa, peculato, lavagem de dinheiro e apropriação indébita.

Andrea Siqueira Valle
(irmã de Ana Cristina)
A fisiculturista Andrea Siqueira Valle, de 47 anos, constava como funcionária no gabinete de Carlos de 2006 a 2008, quando foi nomeada para o gabinete de Flávio na Alerj. Até agosto de 2018, ela tinha um salário bruto de R$ 7.326,64, além de receber um auxílio educação de R$ 1.193,36.Durante quase todo esse tempo, jamais teve identificação funcional.Apenas em 2017 foi pedido um crachá da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) em seu nome. Nesse período, ela tambémsempre viveu em Resende, na casa dos fundos dos pais.

O GLOBO visitou Resende em 2019 para conversar com Andrea. Na cidade, Eliane Montaglione, dona da Academia Physical Form, disse que, no passado, ela era conhecida por participar de concursos de fisiculturismo e malhar várias vezes ao dia. O GLOBO apurou que Andrea trabalhava com faxina para residências.

— Ela malhava duas, até três vezes ao dia. Lembro que em época de concurso ela malhava mais — contou Eliane à época.

Questionada se soube que ela trabalhava na Alerj, Eliane demonstrou surpresa:

— Nossa, nunca soube.

Em Guarapari, as dificuldades financeiras de Andrea não são segredo. A três quadras de casa, ela malha na academia Sports Center. A proprietária Renata Mendes contou que tem permitido que ela use a academia de graça como meio de patrocínio e diz que a contratou para faxinas.

André Luis Procópio Siqueira Valle
(irmão de Ana Cristina)
O músico André Luis Procópio Siqueira Valle consta como funcionário no gabinete de Carlos Bolsonaro entre 2001 e 2006 e no gabinete de Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados, em 2006 e 2007. O GLOBO apurou que morava em Resende e apenas fazia distribuição de santinhos nas campanhas eleitorais.

Marta da Silva Vale
(cunhada de Ana Cristina)
Marta foi assessora de Carlos entre 2001 e 2009, mas, em entrevista à Revista Época em 2019, disse que nunca havia atuado no gabinete. Moradora de Juiz de Fora, em Minas Gerais, ela passou sete anos e quatro meses lotada no gabinete, entre novembro de 2001 e março de 2009. Procurada por ÉPOCA, disse que nunca trabalhou para Carlos. “Não fui eu, não. A família de meu marido, que é Valle, que trabalhou”. O salário bruto de Marta Valle chegou a R$ 9.600, e, somado a penduricalhos que funcionários podem receber, chegaria a R$ 17 mil.

“Não trabalhei em nenhum gabinete, não. Minha família lá que trabalhou, mas eu não”, disse ela.

Gilmar Marques
(ex-marido de Andrea)
Ex-companheiro de Andréa Siqueira Valle, ex-cunhada de Jair Bolsonaro, Gilmar trabalhou entre 2001 e 2008 no gabinete de Carlos na Câmara. À revista “Época”, também admitiu que nunca trabalhou no gabinete de Carlos Bolsonaro.

Morador de Rio Pomba (MG), a 274 quilômetros do centro do Rio, Marques é um pequeno empresário e representante comercial na área farmacêutica. Assim como Marta, ele demonstrou surpresa ao ser questionado sobre o tempo em que aparecia como funcionário na Câmara Municipal carioca.

Em conversa por telefone, a reportagem indagou a Marques se ele se recordava do gabinete em que havia trabalhado para Carlos Bolsonaro e o que fazia. Ele disse inicialmente que não se recordava. Depois, outra vez indagado sobre o assunto, perguntou à reportagem se não havia algum engano em relação ao nome dele. A conversa seguiu sem que Marques também se recordasse sobre o salário que recebia.

Guilherme Henrique de Siqueira Hudson
(primo de Ana Cristina)
O advogado Guilherme Henrique de Siqueira Hudson constou na Câmara de Vereadores do Rio como assessor-chefe do vereador Carlos Bolsonaro entre abril de 2008 e janeiro de 2018. Guilherme é primo de Ana Cristina Siqueira Valle, ex-mulher do presidente Jair Bolsonaro, e assumiu o cargo quando ela deixou o posto no gabinete. Apesar de todo o tempo em que ficou lotado, no papel, no principal cargo de chefia do gabinete, Guilherme jamais teve crachá de servidor da Câmara.

Assumiu o cargo quando Ana Cristina deixou o posto no gabinete de Carlos. Apesar de todo o tempo em que ficou lotado, jamais teve crachá de servidor da Câmara. É filho de Guilherme Henrique dos Santos Hudson e Ana Maria de Siqueira Hudson, que foram lotados no gabinete de Flávio Bolsonaro. É casado com Ananda Priscila Mendonça de Menezes Hudson que, como ele, foi lotada no gabinete de Carlos Bolsonaro.

Guilherme foi lotado quando tinha 23 anos e ainda cursava Direito. Ele só concluiu o curso na Universidade Estácio de Sá no final de 2008 — o que o obrigaria a conciliar as tarefas no gabinete com o final do curso. Ao menos desde 2012, Guilherme possui residência fixa em Resende, onde casara em 2011 e abrira um escritório de advocacia, além de uma loja de decoração com a mulher, a professora Ananda de Menezes Hudson, de 31 anos. Desde 2012, o site do Tribunal de Justiça do Rio mostra que ele atuou em 68 processos na região de Resende e em cinco na capital. Chegou a fazer concurso para a prefeitura de Barra Mansa, mas foi reprovado. Pessoas que o conhecem em Resende jamais souberam de seu cargo na Câmara Municipal do Rio, pois conhecem suas atividades na cidade no sul do estado. ÉPOCA esteve em seu escritório no sul fluminense e deixou mensagens, mas Hudson não respondeu. Resende fica a cerca de 170 quilômetros da capital.

No período em que Hudson é relacionado como assessor-chefe, a então namorada e agora mulher de Guilherme Hudson, Ananda Hudson, foi nomeada no gabinete no mesmo cargo e com o mesmo salário de Marta Valle, em 1º de março de 2009. Lá ficou até agosto de 2010. No mesmo período, porém, ela cursava faculdade de Letras em Resende.

Ananda Priscila Mendonça de Menezes Hudson
(mulher de Guilherme)
Casada com Guilherme Henrique de Siqueira Hudson, que foi foi lotado como chefe de gabinete de Carlos Bolsonaro. É nora de Guilherme Henrique dos Santos Hudson e Ana Maria de Siqueira Hudson, que foram empregados no gabinete de Flávio Bolsonaro. Vive em Resende e fazia faculdade lá no mesmo período em que estava nomeada na Câmara dos Vereadores do Rio. Ficou nomeada entre março de 2009 e agosto de 2010 com um salário de R$14.893.

Monique de Carvalho Moreira Hudson
(cunhada de Guilherme)
Casada com André Luiz de Siqueira Hudson, primo de Ana Cristina Siqueira Valle, ex-mulher de Jair Bolsonaro. Ela estudava Letras em Resende quando foi assessora da Câmara de Vereadores do Rio. Não teve crachá no período. Ficou nomeada no gabinete de Carlos entre agosto de 2010 e dezembro de 2014, com um salário de R$14.926.

Cileide Barbosa Mendes
Foi babá do primeiro filho de Ana Cristina Siqueira Valle, ex-mulher de Jair Bolsonaro. Reportagem da Folha de S. Paulo afirma que ela mora na casa que, até o ano passado, abrigava o escritório político de Bolsonaro, em Bento Ribeiro, mesmo depois de ter sido exonerada. Ficou nomeada no gabinete de Carlos Bolsonaro entre 2001 e 2019.

Durante o período que trabalhou para Carlos, Cileide apareceu como responsável por três empresas. Atuava como suposta laranja do militar Ivan Ferreira Mendes.

Adriana Teixeira da Silva Machado

Luci Teixeira da Silva
Mãe de Luiz Claudio Teixeira da Silva, que foi lotado no gabinete de Flávio Bolsonaro, ficou lotada no gabinete de Carlos Bolsonaro entre outubro de 2005 e agosto de 2008.

Edir Barbosa Góes
Casado com Neula de Carvalho Goes e pai de Rodrigo e Rafael de Carvalho Goes. É irmão de Nadir Barbosa Goes. Todos foram lotados no gabinete de Carlos. Edir foi flagrado em casa no horário de expediente pelo jornal Folha de S. Paulo. O GLOBO também tentou encontrá-lo no gabinete e não conseguiu. Quando esteve em sua casa, disseram que ele estava viajando, também em dia de trabalho na Câmara.

Neula de Carvalho Góes
(mulher de Edir)
Casada com Edir e mãe de Rodrigo e Rafael, Neula esteve lotada no gabinete de Carlos Bolsonaro entre 1º de janeiro de 2001 e 1º de fevereiro de 2019, um total de 6.605 dias. Vizinhos dela, no entanto, desconhecem que ela tenha trabalhado na Câmara. O salário médio real de Neula era de R$ 6,6 mil em valores corrigidos, e ela recebeu cerca de R$ 1,4 milhão ao longo de 18 anos de lotação.

Neula esteve na Câmara acompanhada dos dois filhos em 30 de outubro de 2019. Assim como eles, ela também chegou às 10h e saiu às 13h16m e informou que visitaria o gabinete de Carlos.

Rafael de Carvalho Góes
(nutricionista, filho de Neula e Edir)
O nutricionista Rafael Góes, retratado anteriormente, constou como assessor do gabinete de Carlos entre 2001 e 2008. Questionado se trabalhou no gabinete, também disse que “não”. Dias depois, confrontado outra vez com a informação, disse que “estava na correria” e mandou a reportagem falar com o atual chefe de gabinete, Jorge Fernandes.

Rafael é filho de outro funcionário do vereador, o sargento da reserva do Exército Edir Barbosa Góes, que também conseguiu cargos para a esposa Neula, a irmã Nadir e o outo filho, Rodrigo.

Em 2019, o GLOBO falou com Rafael, que é nutricionista, e questionou se ele havia trabalhado na Câmara Municipal. Rafael disse que “não”. Dias depois, confrontado outra vez com a informação, disse que “estava na correria” e mandou a reportagem falar com o atual chefe de gabinete. Em abril, o jornal “Folha de S. Paulo” já havia revelado que Nadir, mesmo nomeada no gabinete de Carlos entre 2008 e janeiro deste ano, disse que jamais trabalhara para o vereador.

Rodrigo de Carvalho Góes
(irmão de Rafael e filho de Neula e Edir)
Rodrigo é farmacêutico, irmão de Rafael Góes e filho de Neula e Edir. Ele esteve lotado no gabinete entre 1º de janeiro de 2001 e 1º de junho de 2008, totalizando 2.708 dias de vínculo. O salário médio real dele era de R$ 8,8 mil em valores corrigidos e, assim como o irmão, ele recebeu cerca de R$ 557 mil.

Rodrigo também visitou a Câmara em 30 de outubro de 2019. Ele chegou às 10h e saiu às 13h16m. Em 24 de janeiro deste ano, ele recebeu O GLOBO na casa da família em Santa Cruz. Na ocasião, disse que cabia à equipe de Carlos explicar o motivo das visitas de sua família ao gabinete na Câmara dos Vereadores.

Nadir Barbosa Góes
Irmã de Edir Barbosa Goes. É tia de Rodrigo e Rafael de Carvalho Goes e cunhada de Neula de Carvalho Goes. Todos foram lotados no gabinete de Carlos Bolsonaro. Questionada pelo jornal Folha de S. Paulo, Nadir disse que não tinha trabalhado no gabinete de Carlos.

Em abril, o jornal descobriu que Carlos empregou, até janeiro, Nadir, de 70 anos, que mora em Magé, município a 50 km do centro do Rio.

Diva da Cruz Martins
Entre os funcionários com relação de parentesco identificados pelo GLOBO no gabinete de Carlos estão Diva da Cruz Martins e a filha Andrea. A primeira esteve lotada entre fevereiro de 2003 e agosto de 2005.

Diva, ao ser questionada pelo GLOBO se tinha trabalhado na Câmara, negou:

— Não. Nunca.

Ao ser informada que seu nome constava entre os assessores, reagiu com ironia:

— Que bom que aparece (o nome) — finalizou, entrando em casa.

O salário bruto médio real de Diva no período foi de R$ 9 mil e o de Andrea, R$ 10,7 mil.

Andréa Cristina da Cruz Martins
Filha de Diva da Cruz Martins, que também foi lotada no gabinete de Carlos Bolsonaro. Em uma declaração no cartório, do mesmo período em que estava empregada na Câmara, afirmou ser babá. Ficou nomeada entre agosto de 2005 e fevereiro de 2019, com um salário de R$10.725.

Em novembro de 2013, no entanto, quando Andrea deu entrada nos papéis de seu casamento no cartório de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, ela identificou-se como “babá”.

Márcio da Silva Gerbatim
(ex-marido da Márcia Aguiar)
Ex-marido de Márcia de Oliveira Aguiar e pai de Evelyn Mayara Gerbatim, que também estiveram lotadas no gabinete de Flávio Bolsonaro. O jornal O Estado de S. Paulo informou que não teve crachá no período em que constou como assessor da Câmara de Vereadores. Ficou nomeado no gabinete de Carlos entre abril de 2008 e abril de 2010, e no gabinete de Flávio de abril de 2010 a maio de 2011.

Claudionor Gerbatim de Lima
(sobrinho de Márcio)
Sobrinho de Márcio da Silva Gerbatim. Márcio é pai de Evelyn Mayara Gerbatim e ex-companheiro de Márcia Oliveira de Aguiar que, agora, é casada com Fabrício Queiroz. Ele nunca teve crachá no período em que foi assessor da Câmara de Vereadores. Ficou nomeado no gabinete de Flávio entre novembro de 2009 e abril de 2010, e no gabinete de Carlos de abril de 2010 a maio de 2011.

Jorge Luiz Fernandes
Casado com Regina Célia Sobral Fernandes, empregada de Carlos Bolsonaro, e é cunhado de Carlos Alberto Sobral Franco, que foi lotado no gabinete de Jair Bolsonaro.

Antes de ser nomeado no gabinete de Carlos, o marido de Regina trabalhava como assessor de Jair Bolsonaro, em Brasília. No gabinete do então deputado federal, o atual chefe de gabinete de Carlos foi nomeado junto com outros dois familiares: o cunhado, Carlos Alberto Sobral Fernandes (de 1995 a 1997) e a ex-cunhada Maria Janice Andrade Franco, que ficou lotada de 1991 até setembro de 2000.

Regina Célia Sobral Fernandes
(mulher de Jorge)
Uma das funcionárias mais antigas do gabinete de Carlos não é conhecida no local de trabalho. Nomeada no dia 1º de abril de 2001, Regina Célia Sobral Fernandes, mulher de Jorge Luiz Fernandes, chefe de gabinete do vereador, foi procurada por O GLOBO na Câmara. Um funcionário afirmou não conhecer nenhuma Regina que trabalhasse no local. Procurada diretamente pelo telefone, ela se esquivou dos questionamentos duas vezes e encerrou a ligação. O salário bruto médio real dela desde 2001 é de R$ 7,4 mil.

José Carlos de Macedo Duarte
Irmão de Nilva Duarte Wakimoto e Noelia de Macedo Duarte, empregadas no gabinete de Carlos Bolsonaro, José Carlos trabalhou no gabinete de Bolsonaro na Câmara dos Deputados entre novembro de 1004 e dezembro de 2000 e entre fevereiro de 2003 e janeiro de 2005. Na Câmara de Vereadores, ficou lotado com Carlos de janeiro de 2001 a fevereiro de 2003.

Noélia de Macedo Duarte
(irmã de José Carlos)
Noélia foi comissionada no gabinete de Carlos durante 18 anos, de janeiro de 2001 (primeiro mandato do vereador) a fevereiro de 2019.

Leila de Carvalho Lino
Ao GLOBO, parentes de Leila disseram que nunca souberam que ela trabalhava na Câmara dos Vereadores. Ela própria afirmou que não ia para lá todos os dias. Ficou nomeada no gabinete de Carlos de julho de 2015 a fevereiro de 2019.

Juciara da Conceição Raimundo da Cunha
Juciara ficou nomeada no gabinete de Carlos de agosto de 2017 a janeio de 2019, com um salário de R$ 8.084.

O Globo 

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