Corporativismo faz OAB defender advogada de Bolsonaro

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Foto: Reprodução

Após a advogada Karina Kufa, defensora do presidente Jair Bolsonaro, ser convocada a depor na CPI da Covid, a Ordem dos Advogados do Brasil classificou como ‘inequívoca violação das prerrogativas da advocacia’ e ‘tentativa inaceitável de criminalização da profissão’ a eventual aprovação de requisições para que defensores deponham sobre fatos que eles tiveram conhecimento através do ofício.

A entidade ressaltou que o sigilo profissional legal do advogado não pode ser ‘relativizado ou colocado em segundo plano’, uma vez que se configura como uma ‘garantia em prol do cidadão, para assegurar o estado de direito, bem como para evitar que a defesa se transmude em acusação’.

“Nas situações que existirem advogados exercendo regularmente sua profissão, independente da parte que ele defenda ou da sua posição processual, estará a Ordem dos Advogados do Brasil atuando na preservação de suas garantias profissionais, e reagirá energicamente sempre em defesa dos seus inscritos”, registrou em nota a Procuradoria Nacional de Defesa das Prerrogativas da OAB.

Os advogados de Karina haviam reagido na mesma linha, classificando a convocação como uma ‘tentativa de constrangimento’ em razão de seus clientes.

Após seu nome ser citado durante sessão marcada pelo depoimento do empresário José Ricardo Santana, a própria advogada reagiu. Na ocasião, foi levantado que ela teria dado um jantar em que Santana teria conhecido o lobista Marconny Ribeiro. Juntos, Ribeiro e Santana enviaram ao Ministério da Saúde um ‘passo a passo’ de como fraudar licitações.

“Fazer churrasco não é crime. Conhecer pessoas não é crime. O anfitrião não está obrigatoriamente vinculado aos atos, anteriores ou posteriores, dos convidados”, afirmou a advogada em nota na ocasião.

Estadão

 

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