Deputado bolsonarista que xingou o Papa é fã da ditadura chilena
Foto: Reprodução/Assembleia Legislativa da São Paulo
Depois de xingar o arcebispo de Aparecida, Dom Orlando Brandes, toda a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e o papa Francisco de “safados”, “vagabundos” e “pedófilos”, o deputado estadual bolsonarista Frederico D’Avila (PSL-SP) virou notícia em todo o país.
Apoiador de primeira hora do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o parlamentar foi eleito para a Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) em 2018, com o apoio do setor agrícola. Ele fez parte do meio rural por um longo período antes de entrar na política.
Nascido na capital paulista, em 2 de novembro de 1977, foi assessor especial do então governador de SP Geraldo Alckmin (PSDB), de 2011 a 2013. Participou também da diretoria e do conselho da Sociedade Rural Brasileira de 2017 a 2020.
O deputado é conhecido como a principal liderança do agronegócio paulista a apoiar o então candidato Jair Bolsonaro (na época, no PSL) na corrida à Presidência da República.
Enquanto fazia parte da 19° Legislatura da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), apresentou o pedido para a instalação da Frente Parlamentar da Agricultura e recebeu apoio de várias organizações ligadas ao setor da agropecuária.
Em setembro de 2021, o governo de São Paulo sancionou o Projeto de Lei 1.099/2019 de autoria do deputado, que transformou o primeiro dia do mês de julho na data celebrativa do Dia do Policial Militar da Cavalaria.
O interesse pelo Exército e pela cultura militar o aproximou ainda mais da ideologia bolsonarista.
No dia 20 de novembro de 2019, apresentou um projeto para homenagear o ex-ditador chileno Augusto Pinochet. Um dia depois da publicação da notícia, o então presidente da Alesp, Cauê Macris (PSDB), assinou um ato da presidência impedindo a homenagem, que seria realizada em 10 de dezembro de 2019.
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