FAB permite que seus integrantes recusem vacinação

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Foto: Agência Força Aérea

A Força Aérea Brasileira (FAB) vai liberar o retorno de não vacinados ao trabalho presencial, mas com a condição de que os militares que não querem se imunizar assinem um termo de recusa de vacinação. O documento, que vem chegando às mãos do efetivo da Força nas últimas semanas, informa que “os militares que optarem por não tomar a vacina contra a Covid-19 deverão apresentar o termo de responsabilidade”.

No termo de recusa à vacinação, o militar preenche seu nome e dados pessoais com a seguinte mensagem: “declaro para os devidos fins que me recuso a ser vacinado contra a Covid-19, mesmo sendo encaminhado para a vacinação pela minha Organização Militar e orientado quanto à importância da vacinação para a imunização e proteção da minha saúde, estando ciente ainda que a falta de imunização, neste caso, não importará em não exercício das minhas atividades profissionais habitais”.

Em sintonia com o governo Bolsonaro, as Forças Armadas não tornaram a vacinação dos militares obrigatória, o que despertou preocupação em grande parte dos militares. A postura do governo brasileiro, é diferente da dos Estados Unidos, por exemplo, que tornaram a vacinação anti-Covid obrigatória para militares americanos da ativa.

Procurada, a FAB informou que “o preenchimento de termo de compromisso por militares que optaram por não tomar as vacinas disponibilizadas até o momento contra COVID-19 tem o objetivo de controle e acompanhamento do efetivo da Força Aérea Brasileira por meio de sua Diretoria de Saúde”. Disse também que não existe qualquer tipo de sanção prevista para militares não vacinados.

“Por conta da transmissão comunitária do novo coronavírus em todo o território nacional, não é possível afirmar a origem de contágio para casos da doença. Desde que foram reportados os primeiros casos do novo coronavírus no Brasil, a FAB tem empenhado esforços para garantir a saúde e proteção de seus integrantes, readequando atividades e implementando procedimentos de prevenção alinhados aos protocolos previstos”.

O Globo

 

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