Relatório da CPI pode amaciar para filhos de Bolsonaro

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Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Senadores do grupo majoritário da CPI da Covid-19 no Senado, o chamado “G7”, avaliam que a forma com que Renan Calheiros (MDB-AL) conduziu o relatório final do colegiado não só “isolou” o emedebista como “fragilizou” o próprio documento.

Em conversas reservadas ao longo do domingo (17/10), senadores do G7 criticaram Renan por ter “centralizado” a elaboração do parecer final e por ter “vazado” alguns trechos do documento antes mesmo de apresentar aos colegas aliados na CPI.

Na reta final dos trabalhos da comissão, o relator enfrenta resistência no G7 ao pedido de indiciamento do presidente Jair Bolsonaro por “genocídio de indígenas”. Essa resistência vem, por exemplo, do presidente do colegiado, Omar Aziz (PSD-AM), e do líder do MDB no Senado, Eduardo Braga (AM).

Parte dos senadores do grupo majoritário também resiste à ideia de Renan de pedir o indiciamento dos filhos de Bolsonaro. Nas palavras de um desses parlamentares, o relator estaria “forçando a barra” ao querer indiciar Flávio, Carlos e Eduardo Bolsonaro.

Foram essas resistências no G7 que provocaram o adiamento da leitura e votação do relatório final. Antes prevista para terça-feira (19/10), a leitura foi adiada para a quarta-feira (20/10). A ideia do relator é usar os próximos dias para buscar consenso ao parecer no grupo majoritário.

Apesar do movimento do emedebista, senadores aliados ao relator já preparam emendas para alterar o parecer final durante a votação do documento, prevista para 26 de outubro. Um dos que deve pedir mudanças no texto do colega é Eduardo Braga, responsável por indicar Renan para a relatoria.

Metrópoles

 

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