
PDT e PSB deram bilhões para Bolsonaro gastar na campanha eleitoral
Foto: Pablo Valadares/Agência Câmara
A aprovação em primeiro turno da proposta de emenda à Constituição (PEC) dos precatórios não teria passado sem os dez votos de deputados do PSB e 15 do PDT, na noite desta quarta-feira (4/11).
É só fazer a conta. O governo teve 312 votos, quando precisaria de 308. Sem esses 25 votos, seriam 287 e a PEC morreria na praia. Como sobreviveu, Bolsonaro agora está mais perto de conquistar alguns marcos importantes na sua caminhada para ser reeleito em 2 de outubro de 2022.
A PEC dos Precatórios cria um limite anual para o pagamento das dívidas do governo com pessoas e empresas que ganharam ações na Justiça. Na prática, é um calote em quem está há anos esperando receber algo que é seu por direito.
Isso libera orçamento para o governo viabilizar o Auxílio Brasil, programa social que vai substituir o Bolsa Família, e garante que Bolsonaro continue a torrar bilhões com emendas pelas quais tem comprado apoio político. Também assegura, por exemplo, que militares, outra base de sustentação importante do governo, continuem a ser favorecidos no orçamento.
Em resumo, ao aprovar o calote, deputados do PDT e do PSB deram um cheque gordo para Bolsonaro trabalhar para ser reeleito. A ironia da coisa é que o pedetista Ciro Gomes badalava na campanha de 2018 que iria tirar o nome do brasileiro do SPC. Seu partido agora aprovou um calote, e não foi só nas costas de quem tem créditos a receber.
E tanto PDT quanto PSB são partidos que fazem promessas grandiloquentes estão de fato na trincheira da defesa da democracia e contra o governo. Mas num tema crucial como esse não conseguiram controlar seus deputados que, sabe-se lá por quê, julgaram mais importante ajudar o
Foram 10 de pessebistas (31,25% da bancada) e 15 de pedetistas (62,5% da bancada)….
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