Presidente da Caixa desobedece ordem judicial

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Foto: Daniel Marenco

Pedro Guimarães, presidente da Caixa, foi intimado em 25 de setembro, a mando da 10ª Vara Cível de Brasília, para que prestasse esclarecimentos e fizesse uma retratação à Justiça sobre informações a respeito dos lucros do banco nas eras Lula e Bolsonaro. Até agora, no entanto, Guimarães segue sem cumprir a decisão, tendo apenas defendido a verecidade e explicado a origem dos dados, sem se retratar.

A ordem foi proferida pela juíza substituta Monike Machado, em resposta a uma interpelação da deputada Erika Kokay (PT-DF), de agosto. Agora, a parlamentar estuda novas medidas contra Guimarães.

O caso é referente ao aniversário da Caixa, em janeiro, quando Guimarães afirmou que o lucro da instituição em 2020 foi o maior da história, somado a um recorde de rentabilidade em 2019. Bolsonaro repetiu a fala, em maio, alegando que o banco só teve prejuízos entre os anos de 2003 e 2010, durante o governo Lula.

Os lucros teriam sido maiores sob a gestão do time de Lula, segundo estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) levado por Erika à Justiça. A deputada espera que Guimarães reconheça ter divulgado informações inverídicas. Ele, no entanto, defende os dados mencionados e os atribui aos balanços internos do próprio banco.

(Atualização às 6h20: A Caixa informou que Guimarães se manifestou no caso em 18 de novembro, sem ter deixado transcorrer prazos judiciais. Na petição, protocolada já após o arquivamento da ação, Guimarães justificou as informações utilizadas e disse que “não há que se falar em retratação”, apesar da decisão. A instituição também declarou que “suas manifestações são baseadas em dados técnicos” gerados internamente).

O Globo

 

 

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