AGU combate linguagem neutra nas escolas

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Foto: Reprodução/ O Globo

A Advocacia Geral da União, baseada em notas técnicas emitidos pelo Ministério da Educação, manifestou-se contra a utilização da chamada “linguagem neutra” em materiais didáticos e documentos escolares em instituições de ensino de Santa Catarina. A posição, protocolada na semana passada no STF, é relativa a um processo em que o PT tenta derrubar um decreto do governador Carlos Moisés (PSL-SC) que veta a modalidade oral e escrita nas escolas.

Na ação relatada por Kassio Nunes Marques, a AGU declarou que a argumentação do PT a favor da linguagem neutra não possui “respaldo científico, técnico e jurídico”. A sigla alega que a medida de Moisés fere “os direitos à igualdade, à não-discriminação, o princípio da dignidade da pessoa humana e o direito à educação”.

Comumente defendida pela população LGBT+ e por movimentos feministas, a linguagem neutra propõe a substituição de vocabulários considerados excludentes (masculinos, principalmente) para tentar contemplar minorias, como mulheres e pessoas não-binárias. Para a AGU, no entanto, não há relação entre gêneros biológicos e gêneros gramaticais, o que invalidaria a discussão.

A posição do governo diante de Nunes Marques é referendada por pareceres das secretarias de Alfabetização e de Educação Básica do MEC. Ambas defenderam a valorização da norma culta da língua portuguesa nas escolas e a necessidade do rigor diante dos “normativos pátrios” para a garantia de uma educação de qualidade aos alunos.

O caso, agora, foi submetido à análise da PGR.

Na última terça-feira, a linguagem neutra foi alvo de críticas de Jair Bolsonaro. O presidente disse que a iniciativa “dos gays” seria responsável por “estragar a garotada”. A fala ocorreu na suspensão de outro julgamento do STF no mesmo tema, sobre uma proibição ao uso dessa vertente em Rondônia.

O Globo

 

 

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