Vitória de Bolsonaro em enquete da Time é fraudulenta
Foto: Igo Estrela/Metrópoles
Jair Bolsonaro foi escolhido como a “Personalidade do Ano 2021” em enquete on-line da revista Time.
Para quem acha que isso é um elogio ao presidente, a revista não deixa dúvidas: os leitores apontaram a pessoa mais influente do ano, “para o bem ou para o mal”.
O segundo colocado foi Donald Trump, que saiu pela porta dos fundos da Casa Branca ao perder a reeleição e acabar investigado pela invasão do Congresso americano.
Para explicar quem é Bolsonaro, a revista lembra:
“Mais recentemente, Bolsonaro foi criticado pelo Supremo Tribunal Federal, que ordenou uma investigação oficial sobre os comentários do presidente em 24 de outubro, alegando falsamente que tomar as vacinas contra o coronavírus poderia aumentar a chance de contrair aids.”
Que fique entendido, Bolsonaro não levou o prêmio de “Personalidade do Ano” concedido pelos editores da revista desde 1927. Só dia 13 de dezembro será revelado o nome escolhido por eles. No século passado, Adolph Hitler e Joseph Stalin foram as Personalidades do Ano.
Que fique mais entendido, a eleição de Bolsonaro se passou no mundo virtual, onde ele desfruta de um apoio que parece bem mais inflado se comparado à vida real. E há algumas semanas, ele pediu aos seus seguidores que votassem nele na enquete da revista.
Pena para Bolsonaro que sua força de mobilizar seguidores virtuais não se reflita na vida real. Apesar de contar com milhões de fiéis nas redes, não foi capaz de alcançar sequer 200 mil assinaturas das 492 mil necessárias para criar o seu partido, Aliança Brasil. Acabou filiado ao PL, do mensaleiro Valdemar da Costa Neto.
Sem dúvida, Bolsonaro foi quem pior influenciou o planeta nesses tempos de pandemia, supera até mesmo Trump. Teve até um estudo australiano que listou o Brasil em último lugar num ranking de como 98 países lidaram com a Covid. Mas como não teve voto impresso na enquete da Time, seria coerente Bolsonaro não aceitar o resultado da eleição da revista.
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O Blog da Cidadania representou contra grandes grupos de mídia na Justiça e no Ministério Público por práticas abusivas contra o consumidor, representou contra autoridades do judiciário e do Legislativo, como o ministro Gilmar Mendes, o juiz Sergio Moro e o ex-deputado Eduardo Cunha.
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