Aliados de Bolsonaro temem que discurso antivacina aumente sua rejeição

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Foto: Reprodução

O novo ataque do presidente Jair Bolsonaro à vacinação infantil, em entrevista nesta quinta-feira (6), causou perplexidade em aliados do Centrão.

Para esses políticos, o tema já tinha sido resolvido com a decisão do Ministério da Saúde anunciada na quarta (5). Diante do desgaste causado pela tentativa de exigir receita médica, já abandonada, a expectativa era de que Bolsonaro mudaria de agenda.

Nesta quinta, no entanto, o presidente voltou ao assunto e minimizou as mortes por Covid nessa faixa etária, dizendo que o número é “quase zero”. Uma desinformação, já que o Ministério da Saúde contabiliza 308 mortes de crianças entre 5 e 11 anos desde o início da pandemia.

Os aliados do governo temem que a nova declaração aumente ou consolide a rejeição ao presidente – que já é muito alta. No mais recente Datafolha, em dezembro, o nome de Bolsonaro foi rejeitado por 60% dos entrevistados.

“O desgaste já tinha sido enorme com todas as dificuldades colocadas pelo governo para a vacinação das crianças. Mas voltar ao assunto é um suicídio político. Afinal, o presidente quer ficar falando apenas para uma minoria da população”, questionou ao blog um influente líder do Centrão.

Outro interlocutor próximo do presidente Bolsonaro também demonstrou perplexidade com as novas declarações do mandatário. E lembrou que, ao dar tais declarações, o presidente se opõe ao desejo de pais e avós que querem garantir a vacinação de filhos e netos.

“Todo mundo ficou sem entender onde o presidente quer chegar. Afinal, a vacinação é um consenso no Brasil. Todo pai e todo avô quer a garantia de que seu filho ou neto esteja vacinado contra Covid”, disse esse interlocutor do Palácio do Planalto.

Na entrevista desta quinta, Bolsonaro também questionou os interesses da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em aprovar a vacinação infantil contra a Covid – e chamou quem defende a imunização de “tarados por vacinas”.

G1

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