Aliado do PSDB só fecha aliança com expulsão de bolsonaristas

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Foto: Dida Sampaio/Estadão

Lideranças do Cidadania têm pressionado a direção do PSDB a tomar posição mais firme internamente sobre bandeiras do bolsonarismo, como as críticas ao voto eletrônico, que ainda encontram endosso entre tucanos. A intenção é pressionar pela saída de quadros simpáticos ao presidente da República, Jair Bolsonaro. Após aprovar federação com os tucanos, integrantes da cúpula do Cidadania avaliam que o PSDB precisa aproveitar a janela partidária para se distanciar definitivamente do bolsonarismo e de seus defensores. Na prática, o recado dado é que o partido não quer correr o risco de, no fim de maio, a hora do “sim” ao casamento de quatro anos na federação, chegar ao “altar” com dúvidas.

DE NOVO ISSO? Após a deputada Mara Rocha (PSDB-AC) questionar o sistema eletrônico na Câmara, o presidente do Cidadania, Roberto Freire, disse à Coluna que seu partido se manterá intransigente na defesa da urna eletrônica.

CHEGA. “A tese do voto impresso é palavra de ordem bolsonarista e golpista. O Cidadania confia no sistema da urna eletrônica e no nosso Poder Judiciário eleitoral”, disse Freire.

VAI RESOLVER. A interlocutores, o presidente do PSDB, Bruno Araújo, tem dito não se preocupar com a questão porque acredita que os mais radicais sairão por iniciativa própria ou vão se enquadrar.

LETRA. Tabata Amaral (PSB-SP) lança seu livro ‘Nosso Lugar – o caminho que me levou à luta por mais mulheres na política’, hoje em São Paulo.

ELAS. O MDB lança nesta quinta-feira, 24, uma campanha de filiação só para mulheres, no dia em que se comemoram os 90 anos de aprovação do direito ao voto para elas. Por causa da pandemia, o evento ocorrerá de forma remota.

COMBINADO. Durante a gestão do ministro Luís Roberto Barroso, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) fez acordo com o MDB em que o partido se obriga a ter 30% de dirigentes mulheres em todos os diretórios.

Estadão