Auxílio emergencial não ajuda mais Bolsonaro
Foto: Sérgio Lima/Poder 360
Pesquisa PoderData realizada de 31 de janeiro a 1º de fevereiro de 2022 mostra que o auxílio emergencial distribuído pelo governo durante a pandemia parece não ter mais efeito nas intenções de voto para presidente.
Hoje, 40% dos que receberam o chamado coronavoucher declaram voto em Lula (PT) no 1º turno, enquanto 32% preferem Jair Bolsonaro (PL). Os números ficam próximos do cenário envolvendo todos os eleitores, onde Lula marca 41% e Bolsonaro, 30%, com diferenças dentro da margem de erro de 2 pontos percentuais.
O PoderData acompanhou as taxas de aprovação do governo a cada 15 dias durante toda a pandemia da covid-19. Em meados de 2020, o auxílio de R$ 600 foi responsável por um movimento nas curvas favorável à gestão de Bolsonaro. Em agosto daquele ano, a aprovação ao governo atingiu os 52% –hoje, comparativamente, a taxa é de 33%. Entre quem recebia o benefício, o percentual chegava a 55%.
O resultado atual indica que um possível efeito eleitoral do auxílio se esvaiu. A memória do eleitorado dos pagamentos realizados em 2020 não é suficiente para deslocar os números.
Em janeiro, o governo ampliou o número de famílias a receber o Auxílio Brasil, programa de transferência de renda do Executivo federal com pagamentos do R$ 400. Seus efeitos eleitorais ainda são incertos. No caso do auxílio emergencial, a curva de aprovação começou a ter variação expressiva depois de 3 ou 4 meses depois do início dos pagamentos.
A pesquisa foi realizada pelo PoderData, com recursos próprios, por meio de ligações para telefones celulares e fixos. Foram 3.000 entrevistas em 238 cidades nas 27 unidades da Federação de 31 de janeiro a 1º de fevereiro de 2022. O registro no TSE é BR-09445/2022. O intervalo de confiança é de 95%. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.
Para chegar a 3.000 entrevistas que preencham proporcionalmente (conforme aparecem na sociedade) os grupos por sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica, o PoderData faz dezenas de milhares de telefonemas. Muitas vezes, mais de 100 mil ligações até que sejam encontrados os entrevistados que representem de forma fiel o conjunto da população. Saiba mais sobre a metodologia lendo este texto.
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