Bolsonarismo põe PF em guerra interna

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Foto: Reprodução

A Polícia Federal confirmou que a nota pública contendo acusações contra o ex-ministro da Justiça Sérgio Moro partiu de “uma determinação” do diretor-geral da corporação, Paulo Maiurino. Divulgada nesta terça-feira, após Moro ter criticado a atual gestão da corporação dizendo que “hoje não tem ninguém no Brasil sendo investigado e preso por grande corrupção”, a nota oficial assinada apenas como “a Polícia Federal” acusa o ex-ministro de “mentir”. Na publicação, a PF também se defende, afirmando que efetuou “mais de mil prisões apenas por crimes de corrupção nos últimos três anos”.

Diante da troca de acusações, o delegado Alexandre Saraiva decidiu processar Paulo Maiurino por supostamente agir com “cunho eleitoral”.

Ao GLOBO, a direção da Polícia Federal informou que ainda “não tomou ciência da representação”. Questionada sobre a autoria da nota contra o ex-ministro, a assessoria da PF informou que “a nota foi determinada e teve sua publicação autorizada” pelo diretor-geral da instituição, Paulo Maiurino.

Na representação entregue à corregedoria da PF, Saraiva diz que, embora não seja assinada, a nota da corporação a Moro só foi publicada por determinação expressa do diretor-geral.

“Ao assim agir, o DPF Maiurino manifesta possíveis objetivos de cunho eleitoral, conduta gravíssima”, afirma, considerando que a PF tem “atribuição de polícia judiciária no processo eleitoral”, afirma.

O delegado alega, ainda com relação à nota, que rebater opiniões de qualquer cidadão “já é ato desarrazoado à luz de uma sociedade regida por princípios democráticos. Entretanto, no caso vertente, a publicação oficial da PF foi muito além do simples desmentido.”

Para Saraiva, ao tecer as críticas durante a entrevista, Moro “simplesmente exerceu seu direito de liberdade de expressão”.

O Globo 

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