Presidente do PTB inventou jantar com Moraes
Foto: Reprodução
A presidente do PTB, Graciela Nienov, tentou na noite desta terça contornar o mal estar causado por áudios seus em que menciona um suposto encontro com o ministro do STF Alexandre de Moraes.
Moraes é o algoz do cacique supremo do PTB, Roberto Jefferson, que cumpre prisão domiciliar por ordem do ministro no inquérito das milícias digitais.
O político viu no comentário de Graciela um gesto de traição. Já o ministro do STF, que negou qualquer contato com a dirigente partidária, determinou nesta terça que os dois prestem esclarecimentos à PF sobre o assunto.
Na decisão, o ministro cita uma nota do Radar da semana passada que mostrou que o PTB estava rachado e que sua presidente alegou que foi impedida de acessar a sede do partido, em Brasília.
De fato, em áudios vazados no fim de janeiro, Graciela diz que teria que ir à Brasília para um almoço com Moraes. O tom da conversa leva a entender que seria algo que não havia acontecido ainda.
Em nota, a petebista diz que “o suposto almoço não passou de um comentário jocoso numa conversa informal entre amigos, quando comentávamos o fato do Roberto Jefferson ter sido levado a um hospital”.
“Eu não conheço o ministro Alexandre de Moraes e não tinha nenhum almoço com ele. Aliás, se tivesse nada teria a dizer a ele. Não sou advogada e não cuido de questões jurídicas do partido. Até peço desculpa se o episódio, ainda que involuntário, causou algum incômodo ao ministro”.
Por fim, ela nega que tenha tentado interferir no inquérito em que Jefferson é investigado no Supremo. “Também fica claro nos diálogos vazados que não houve qualquer referência a pedido de prisão de Roberto Jefferson e, portanto, é descabida e fantasiosa essa versão de que teria havido traição dos novos dirigentes ao ex-deputado”.
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