STF modulou o tom da resposta a Bolsonaro

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Foto: Marcos Correa/PR

Não é dúvida para ninguém que o presidente Jair Bolsonaro passou as últimas semanas tirando com a cara do Supremo Tribunal Federal (STF). Foi chamado a prestar depoimento por ter vazado nas redes sociais informações sigilosas sobre um ataque hacker ao Tribunal Superior Eleitoral (STF). Agiu para validar uma campanha pessoal contra a segurança da urna eletrônica. E, ao ser cobrado na Justiça, fingiu que não era com ele.

Sucessivamente ignorado nos pedidos para que Bolsonaro marcasse o depoimento, o ministro Alexandre de Moraes agendou a oitiva, apenas para ser ignorado mais uma vez. Era tudo o que o presidente queria. Nos últimos dias, aliados comemoraram o resultado nos bastidores. Afinal, Bolsonaro sabe que uma salva de palmas da sua base mais fiel sempre o aguarda ao primeiro sinal de confronto com o STF. Principalmente se o interlocutor direto for Alexandre de Moraes.

O STF reagiu. Mas não ao ponto de jogar lenha numa fogueira que só interessa a Bolsonaro. No seu discurso na reabertura dos trabalhos do Judiciário, o ministro Luiz Fux adotou um tom conciliador, elogiado pelos seus pares. Criticou a polarização e defendeu a democracia. Mas deixou claro que não vê espaço para o jogo que Bolsonaro tenta fazer.

O Supremo preferiu responder ao presidente retomando o inquérito no qual ele é investigado. Transferiu-se assim o papel de interlocutor para o presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, a quem coube declarar que o presidente atentou contra a segurança do sistema eleitoral. Nas palavras do ministro, “faltam adjetivos para qualificar a atitude deliberada de facilitar a exposição do processo eleitoral brasileiro a ataques de criminosos”.

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