Aliados de Doria acham que vacina chinesa o elegerá presidente
Foto: Governo de São Paulo
Nos bastidores da pré-campanha de João Doria, interlocutores do governador paulista avaliam, com base em pesquisas, que não haverá mudança no cenário eleitoral até julho e, por isso, é preciso segurar a pressão até lá, seja ela interna ou externa. Enquanto isso, a aposta é focar a campanha do tucano, que deixa o governo de São Paulo nesta semana, na produção da Coronavac, com o mote de que “a vida voltou ao normal depois da vacina”. Começou a circular ontem, entre aliados, um vídeo com uma amostra do que deve ser a campanha que terá a Coronavac como a estrela principal. Doria assistiu às imagens pela primeira vez durante uma reunião com seus secretários e se emocionou.
Doria também está com uma extensa agenda de viagens e começa o tour pela Bahia, onde deve passar por Salvador e também por Rio de Contas, onde nasceu seu pai, João Agripino Doria Neto. Uma das ideias é mostrar sua trajetória de vida e que ele “não nasceu de terno”.
Doria terá de lidar com dor de cabeça no PSDB, pelo clima de desânimo entre os que preferiam Eduardo Leite como presidenciável. Ontem, aliás, o gaúcho decidiu anunciar que fica na sigla.