Avaliação de Bolsonaro volta a piorar
Foto: Sérgio Lima
A aprovação do governo de Jair Bolsonaro (PL) voltou a piorar, segundo pesquisa PoderData realizada de 13 a 15 de março de 2022. São 57% os brasileiros que dizem desaprovar a atual administração federal, enquanto 35% aprovam e 8% não sabem. Na rodada anterior, a taxa de desaprovação era de 53% e a de aprovação estava em 37%. Há 15 dias, portanto, a diferença entre as duas taxas era de 16 pontos percentuais. Agora, a distância é de 22 pontos.
A pesquisa PoderData entrevistou 3.000 pessoas, de 13 a 15 de março de 2022. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. O intervalo de confiança é de 95%. O registro no TSE é BR-00835/2022. Leia os recortes da aprovação por sexo, idade, região, nível de instrução e renda familiar:
Avaliação do trabalho de Bolsonaro
Em relação à avaliação do trabalho pessoal do presidente Jair Bolsonaro, a taxa dos que classificam como “ruim” ou “péssimo” manteve-se estável em 52%, a mesma do levantamento anterior. Já a avaliação de “ótimo” ou “bom” oscilou 3 pontos para baixo e foi de 30% para 27%.
O PoderData detectou uma leve e gradual melhora na imagem do presidente a partir do começo deste ano, pouco depois do início do pagamento do Auxílio Brasil. No entanto, o cenário agora parece estar mudando. A diferença entre a avaliação favorável e a desfavorável está em 25 pontos.
No recorte por sexo, 59% das mulheres acham o trabalho de Bolsonaro “ruim” ou “péssimo”, enquanto a taxa é de 43% entre os homens. Entre os jovens de 16 a 24 anos, 59% avaliam o trabalho do presidente como “ruim” ou “péssimo”. Quando se observa a avaliação por região, o maior percentual de bom/ótimo está no Norte (35%) e o menor está no Nordeste (20%). No quesito de renda familiar, a taxa de “ruim” ou “péssimo” é mais alta entre os que tem até 2 salários mínimos: 58%.