Doria e Leite colocam o PSDB em pé-de-guerra
Foto: Zanone Fraissat-29.nov.2021/Folhapress
Aliados do governador João Doria (SP) prometem aumentar o tom das críticas a Eduardo Leite (RS) caso ele dê início a uma “campanha paralela” no PSDB para presidente.
Segundo um secretário estadual, conspirar estando dentro do partido é ainda pior do que se tivesse migrado para outra legenda, como o PSD.
Como mostrou Painel, o governador gaúcho deve dar início a uma espécie de “campanha paralela” à Presidência a partir da semana que vem, após sua renúncia do cargo.
Um de seus primeiros atos será ir a Brasília, para uma reunião com seus principais apoiadores no partido: o senador Tasso Jereissati (CE), o deputado federal Aécio Neves (MG) e o ex-senador José Aníbal (SP), além de outros congressistas.
A ideia é estruturar uma espécie de coordenação política que inclua também integrantes de outros partidos, como União Brasil e MDB. Leite deve começar a fazer viagens pelo país.
Uma estratégia dos apoiadores é não colocar a movimentação do gaúcho como de enfrentamento ao governador de São Paulo, João Doria, mas caracterizá-la como uma “alternativa”.