
PT acha que suas sedes poderão sofrer mais atentados
Foto: Divulgação
O ataque à sede do PT de Campinas fez com que o partido acendesse o alerta para o aumento da violência política no ano eleitoral. Após o prédio que abriga a legenda ser invadido e depredado, na semana passada, o PT voltou a cobrar autoridades, como a Polícia Civil, para que deem respostas sobre investigações envolvendo outros atentados à sigla.
Entre os episódios estão o lançamento de uma bomba no Instituto Lula, em 2015, dois ataques à sede nacional do PT, em São Paulo, em 2016, e o disparo de tiros contra uma caravana de Lula em 2018. A presidente do partido e deputada federal, Gleisi Hoffmann, afirma que todos os episódios foram denunciados às autoridades policiais, mas nenhum autor dos crimes foi apontado ou punido.
— Vamos denunciar e cobrar investigação das autoridades policiais. Absurdo que o PT seja atacado desse jeito, com esse ódio, e não tenham medidas efetivas para combater essa violência política. Até agora atentados contra nós não foram apurados e punidos. — disse Gleisi à coluna.
A estratégia do partido para tentar se proteger de novos ataques é expor esses episódios e cobrar com mais ênfase a Polícia Civil sobre o resultado dessas investigações.