Candidatura como a de Tebet fez MDB encolher em 2018

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Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O senador Renan Calheiros (AL) defendeu, na noite desta segunda-feira (11/4), que o MDB tenha “uma candidata ou candidato competitivo, de modo a alavancar os palanques estaduais”. Ele participou de um jantar com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em Brasília, ao lado de outros integrantes da cúpula emedebista e de outras legendas.

“O que o partido não pode repetir, seria insano, é a candidatura do [Henrique] Meirelles. Porque com a candidatura do Meirelles, o MDB pagou um preço terrível: teve a redução da bancada na Câmara e no Senado pela metade”, disse o senador. “Não dá para pagar novamente esse preço”.

Candidato emedebista em 2018 à Presidência da República, Meirelles, ex-ministro da Fazenda de Lula, obteve um resultado pífio nas urnas: com 1,20% dos votos, ficou em sétimo lugar na disputa, atrás de figuras menos expressivas politicamente como João Amoedo (Novo) e Cabo Daciolo (então no Patriota).

Embora tenha prestigiado o jantar em torno do ex-presidente petista, Calheiros afirmou respeitar a pré-candidata à Presidência da República, Simone Tebet (MS).

Porém, acredita que, “se não houver mudança na fotografia das pesquisas eleitorais, ela própria vai tomar a iniciativa de levar o partido [a decisão] para não ter candidato na eleição presidencial”.

O senador disse, ainda, que o MDB enxerga três possibilidades: candidato próprio com viabilidade, uma coligação ou não ter candidato. Ele lamentou que, pelo alto resultado alcançado por Lula e pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) nas pesquisas, não haja, “matematicamente”, crescimento de ninguém na terceira via, “porque não há exatamente espaço a ocupar”.

Metrópoles