Bolsonaro volta a empurrar para governadores desastres da pandemia

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Foto: Reprodução

O presidente Jair Bolsonaro (PL) repetiu críticas aos governadores nesta quarta-feira (11/05) em relação às restrições adotadas em meio à pandemia de covid-19. O chefe do Executivo alegou que apesar da alta da inflação no Brasil, no país “os efeitos são menores”.

Bolsonaro voltou a culpar os líderes estaduais pela alta de preços e disse que em caso de uma nova pandemia, ou algo semelhante, eles “saberão se comportar”.

“O Brasil é um país abençoado, o mundo todo vem sofrendo com aumento de combustíveis e também aumento de alimentos. Apesar da inflação estar alta no Brasil bem como a questão dos combustíveis, na nossa terra, os efeitos são menores. Dizer que isso que passamos no momento é fruto de uma política equivocada adotada por muitos governados por ocasião da na pandemia que foi aquela máxima: ‘fique em casa que a economia a gente vê depois’”, apontou, durante discurso na 48ª Edição da Expoingá, em Maringá.

“Esse momento está passando. Tenho certeza que muitos governadores, caso algo semelhante venha acontecer no futuro, a gente espera que não ocorra, saberão se comportar. Também vivemos as consequências de uma guerra a 10 mil km. O mundo todo está conectado”, completou.
Por fim, disse que ao cumprimentar apoiadores as palavras que mais ouve são “não desista” e “Deus te proteja”.

“Sou grato a todos vocês pela missão de estar à frente do Executivo. Lá atrás, alguém pediu a Deus sabedoria. Eu peço mais que isso como cristão: força para resistir e coragem para decidir. O mundo passa por momentos difíceis. No Brasil não é diferente”, concluiu.

Mais cedo, em Brasília, em conversa com apoiadores, Bolsonaro alegou que o custo de vida no Brasil, apesar da alta da inflação, foi um dos que “menos subiu” e para embasar a fala, disse que a picanha no Brasil está a metade do preço do Canadá.

Correio Braziliense