Braga Netto mudou representante militar no TSE

Todos os posts, Últimas notícias

Foto: Reprodução

Quando criou a Comissão de Transparência Eleitoral no TSE, Luís Roberto Barroso convidou o contra-almirante Marcelo Gurgel — até aqui, um nome desconhecido nessa novela — para representar os militares no grupo. O almirante já havia atuado no TSE, tinha conhecimento sobre o assunto e o aval da cúpula da força para integrar o colegiado.

Ao saber da escolha, porém, Walter Braga Netto, então chefe da Defesa, vetou o especialista da Marinha e plantou no tribunal o general Heber Garcia. O movimento de Braga Netto, hoje cotado para vice de Jair Bolsonaro, é lembrado no TSE como o início da “operação militar do Planalto” para desacreditar o sistema eleitoral.

Foi Garcia que produziu o documento com suspeitas sobre o sistema eleitoral. O relatório foi dado a Braga Netto, que o entregou a Bolsonaro. O presidente usa o texto de Garcia para atacar o TSE e as urnas eletrônicas.

Veja