Mercado acha que Lula não reestatizará Eletrobras

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Foto: André Dusek/Estadão.

Emissários do PT em conversas com investidores e empresários, Wellington Dias e Alexandre Padilha não têm sido questionados sobre o que o partido fará em relação à privatização da Eletrobras. A avaliação no mercado financeiro é a de que, muito embora os petistas estejam inconformados com a possível venda do controle da empresa, as chances de uma reversão em um eventual governo Lula são remotas. Tanto pela dificuldade jurídica quanto pela briga que o petista teria de comprar logo no início de governo. À Coluna, Dias e Padilha disseram que o PT tem de agir antes que a venda se concretize e se desviam quando questionados sobre o que ocorreria em 2023 sob Lula. Outros petistas, porém, querem levar a briga até o ano que vem.

Mesmo após a autorização dada pelo TCU ontem, deputados do PT, como Rogério Corrêa (MG), prometem fazer uma auditoria, caso a privatização de fato ocorra. “Quem comprar não vai poder reclamar depois, não é quebra de contrato se a venda não foi feita dentro da normalidade.”

O ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, prometeu a deputados e ao presidente da Câmara, Arthur Lira, avaliar se é possível usar parte da outorga da venda da Eletrobras para baixar os reajustes de luz ainda neste ano. Ele também ficou de dar uma resposta sobre o uso de crédito tributários de ICMS para esse fim em todos os Estados.

Estadão