15 de 17 membros do Alto Comando militar são bolsonaristas
Eduardo Guimarães
O primeiro ato da comédia macabra em que Bolsonaro quer transformar a eleição presidencial de 2022, reside em reportagem do jornal o Globo que dá conta de que “Sem acreditar em melhora na economia, a campanha de Bolsonaro busca ‘fato novo’ para alavancar o presidente”. Estão desesperados.
E a matéria prossegue: “O momento vivido por Bolsonaro é descrito por aliados como um ‘grande inferno astral que precisa ser revertido rapidamente'”
Enquanto isso, reportagem da Veja diz que o filho 01 de Bolsonaro fez uma denúncia falsa sobre prisão de um homem que foi “armado com faca a uma “motociata” do chefe do Executivo Federal, o que foi solenemente desmentido pela polícia do local em que o suposto “pré-atentado” teria ocorrido: Manaus.
Detalhe: a polícia de Manaus é comandada por um aliado do presidente.
A tentativa de reviver algo que muitos dizem que nunca ocorreu, a suposta “fakeada” de 2018, em Juiz de Fora (MG), ilustra o nível de desespero de Bolsonaro, o que pode fazê-lo apelar a todo tipo de embuste, sobretudo o de se negar a aceitar a derrota por força de “fraude eleitoral”.
Essa possibilidade, para espanto do país, acaba de ser endossada por ninguém mais, ninguém menos do que Augusto Aras, o fantoche que Bolsonaro colocou na Procuradoria Geral da República. Segundo reportagem do portal Metrópoles, o PGR afirma que “se Bolsonaro perder e houver espaço para questionamento do processo eleitoral, muito provavelmente o presidente arrumará confusão e resistirá a sair”
Quem diz isso é um dos teleguiados que Bolsonaro instalou no comando de órgãos de controle que poderiam incomodá-lo.
A grande questão que atormenta o país, portanto, é sobre se o Alto Comando das Forças Armadas apoiará Bolsonaro e garantirá, pela força, que ele continue na Presidência mesmo tendo perdido a eleição.
A hipótese de Bolsonaro melar a eleição com apoio dos militares ganha força sob informação que este que escreve obteve com exclusividade de uma fonte altamente qualificada para tratar de questões militares . Essa fonte exigiu sigilo ao passar a informação de que 15 dos 17 integrantes do Alto Comando das Forças armadas são bolsonaristas.
A altamente confiável fonte dessa informação, porém, acha que esses generais do tal “alto comando” não terão “culhões” para dar o golpe. Perguntada por este entrevistador sobre seu nível de tranquilidade com o golpe numa escala de 0 a 10, a fonte diz que o nível é SETE, um nível de “tranquilidade” pra lá de baixo.
Redação