Covid está explodindo no DF
Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles
O Distrito Federal finalizou a segunda semana de junho com 43.814 casos ativos da Covid-19. O valor corresponde a 76,86% do recorde registrado desde o início da pandemia — de 57 mil infecções ativas, índice atingido durante a terceira onda.
Os dados são da Secretaria de Saúde do DF (SES/DF). São considerados casos ativos todos aqueles pacientes que tiveram a infecção confirmada e ainda não se enquadram nos critérios para serem considerados recuperados.
Como o Metrópoles mostrou em fevereiro deste ano, durante a terceira onda da pandemia, o DF chegou a registrar um máximo de 16 mil infecções ativas. O número atual é 273,83% maior.
A média diária de casos está em cerca de 3,9 mil. De acordo com o resumo executivo da SES/DF, a projeção aponta que, nos próximos 10 dias, mais 14,6 mil infecções serão registradas.
No último boletim divulgado pela Saúde, no fim da tarde dessa sexta-feira (17/6) a capital federal registrou 7.062 novos casos da doença e quatro mortes. A taxa de transmissão caiu para 1,72, o que indica que um grupo de 100 pessoas é capaz de infectar outras 172.
Entre os óbitos havia três mulheres e um homem. Todos com 60 anos ou mais e portadores de algum tipo de comorbidade.
Segundo o InfoSaúde, portal de transparência da Saúde, até a noite de sexta, dos 35 leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) da rede pública, 25 estavam com pacientes. A taxa de ocupação, entre as UTIs adultas, era de 63,64%.Os leitos pediátricos estavam todos ocupados.
Na fila de espera por uma UTI, havia 14 pessoas com suspeita ou infecção de Covid-19. Dessas, 13 tinham 20 anos ou mais. Uma tinha menos de um ano de idade.