Ex-futuro ministro da Educação perde ação contra FGV
Foto: MARCOS CORREA
Carlos Alberto Decotelli, o economista e professor, que por poucos dias foi ministro da Educação de Bolsonaro, saiu derrotado na ação que apresentou contra a Fundação Getúlio Vargas (FGV) na Justiça do Rio.
Foi julgado improcedente o pedido do professor para receber, veja só, danos morais e materiais — num total de R$ 3,1 milhões — após a Fundação informar que ele não fez parte do seu corpo docente.
Segundo a juíza responsável pelo caso, a FGV falou a verdade ao dizer que Decotteli não foi professor da fundação:
“(…) restou demonstrado que o que fora afirmado pela ré em nota refletiu a verdade, ou seja, o autor prestou serviços nos cursos de educação continuada e nos programas de formação de executivos, porém nunca foi professor de suas escolas ou de seus cursos de graduação”.
A magistrada também afirmou que a divulgação da nota feita FGV não foi determinante para que Decotelli não tomasse posse como ministro, já que a polêmica sobre a sua nomeação surgiu antes da manifestação da FGV, quando foram questionadas informações em seu currículo.