Filho 1 reclama da politização da prisão de Ribeiro
Foto: Pablo Jacob/Agência O GLobo
Filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) divulgou um vídeo hoje em que acusa a oposição de tentar usar “eleitoralmente” a prisão do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro. Apesar disso, ele afirmou que o governo está “muito tranquilo” em relação às acusações e espera que o caso seja apurado com isenção.
“É uma clara tentativa de usar eleitoralmente esse fato em que há suspeita sobre o ex-ministro Milton. Enquanto o presidente Bolsonaro trabalha dia e noite para reduzir o preço do combustível, para reduzir o preço da comida, a oposição tenta usar isso eleitoralmente”, disse Flávio. “Então, o governo está muito tranquilo. Esperamos que as investigações aconteçam de uma forma isenta e que o ex-ministro Milton possa prestar os esclarecimentos”, complementou.
O ex-ministro e mais quatro pessoas, entre elas dois pastores, foram presos hoje em caráter preventivo pela Polícia Federal em razão de suspeitas de irregularidades no repasse de recursos federais durante a gestão de Ribeiro no MEC.
O senador também tentou chamar atenção para uma tentativa de Ribeiro de denunciar o caso à Controladoria-Geral da União (CGU) quando ainda era ministro. “O próprio ex-ministro que denunciou à CGU que havia a suspeita de que algo errado poderia estar acontecendo em seu ministério. Foi o próprio ex-ministro que, em seu primeiro depoimento, colocou no papel que o presidente Bolsonaro não tem absolutamente nada a ver com as suspeitas que estão recaindo sobre ele nesse momento. Então, estamos bastante tranquilos e pedidos que a justiça seja feita”, ponderou.
Por fim, Flávio procurou comparar os casos de corrupção do governo Jair Bolsonaro com aqueles registrados na época das gestões petistas. “Enquanto no governo Bolsonaro, quando há um caso isolado de suspeita de alguma coisa, a pessoa tem que ser investigada e ela tem que provar sua inocência, nos governos passados, como da Dilma e do Lula, havia um esquema geral de corrupção em que já foram devolvidos muitos bilhões de reais desviados de várias áreas, em especial da Petrobras”, concluiu.