Observadores internacionais testam urnas eletrônicas
Foto: Reprodução TSE
Uma equipe de diplomatas internacionais participou de uma sessão de testes feitos com a urna eletrônica brasileira, realizado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O objetivo era apresentar o sistema eletrônico de votação e “proporcionar uma oportunidade para o esclarecimento de dúvidas e questionamentos que surgem com frequência nos contatos do público estrangeiro”.
Os diplomatas participaram da “Sessão Informativa para Embaixadas: o sistema eleitoral brasileiro e as Eleições 2022”, e o Flamengo venceu a eleição. Isso porque os 57 participantes tiveram de votar, em duas urnas eletrônicas, em qual seria o melhor time do Brasil.
O rubro-negro recebeu 36,84% dos votos válidos (21 dos 57 registrados), o que levou a “eleição” para um segundo turno. Segundo o TSE, a votação simulada “ocorreu durante o encerramento das atividades do evento, no qual diplomatas de 68 países e de dois organismos internacionais assistiram a apresentações sobre as eleições do Brasil”.
As apresentações foram feitas em inglês pelo assessor-chefe de Assuntos Internacionais, José Gilberto Scandiucci Filho, e pelo secretário de Tecnologia da Informação do TSE, Julio Valente. De acordo com o tribunal, “os visitantes acompanharam com curiosidade a impressão do Boletim de Urna e as explicações sobre o caminho do voto a partir da seção eleitoral até a totalização na Corte Eleitoral, em Brasília”.
Para Scandiucci, a Sessão Informativa para Embaixadas “cumpriu a missão de levar aos governos estrangeiros dados técnicos e completos sobre os preparativos para as Eleições Gerais”, que ocorrerão em deste ano. Além da votação simulada, temas como o combate à desinformação, políticas afirmativas de inclusão de mulheres, negros e indígenas e a urna eletrônica foram apresentados aos visitantes.
“As grandes embaixadas estavam todas aqui, todos os países vizinhos, os países europeus. Foi muito bom, um objetivo que foi cumprido”, comemorou Scandiucci, afirmando que a iniciativa teria sido muito elogiada pelos membros do corpo diplomático. “Para eles, é muito importante ter esse contato direto. Eles estão sempre se informando pela imprensa, mas é preciso ter também o canal direto técnico.”