Bondades eleitorais não reduzem rejeição de Bolsonaro
Foto: MAURO PIMENTEL / AFP
O nível de aprovação do governo de Jair Bolsonaro (PL-RJ) não foi alterado com a aprovação do auxílio emergencial de R$ 600,00 nem com a entrada em vigor das medidas contempladas pela PEC dos Combustíveis. De acordo com a pesquisa da FSB/BTG Pactual, divulgada nesta segunda-feira (25/7), 47% dos entrevistados consideraram o governo Bolsonaro ruim ou péssimo, mesmo percentual da pesquisa anterior, divulgada duas semanas atrás.
Declararam que o governo é bom ou ótimo 31%, um ponto percentual a menos que na última pesquisa, em variação dentro da margem de erro, enquanto 20% consideraram o governo regular (mesmo percentual da pesquisa anterior).
Não souberam ou não responderam somaram apenas 1% das respostas.
O governo Jair Bolsonaro é mais mal avaliado entre as mulheres (50% das respostas ruim ou péssimo) do que entre os homens (44%); entre os jovens de 14 a 24 anos (53%); na Região Nordeste (64%); entre a população com nível superior de ensino (53%); com renda até 1 salário-mínimo (51%) e entre os católicos(65%).
A pesquisa também perguntou se o entrevistado aprova ou desaprova a forma como Bolsonaro governa o país. As respostas repetiram os percentuais da pesquisa anterior: 58% declararam rejeitar a forma de governar do presidente,enquanto 36% aprovaram.
Apenas a resposta “nem aprova, nem desaprova” registrou variação, dentro da margem de erro: 4%, contra 5% da última pesquisa, enquanto o percentual de quem não soube ou não quis responder se manteve em 2%.
O Instituto FSB ouviu 2 mil pessoas por telefone entre os dias 22 e 24 de julho. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, com índice de confiança de 95%.