Corpo de diretor da Caixa foi encontrado por funcionário

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Foto: Leonardo Sá/Agência Senado

O corpo do diretor de Controles Internos e Integridade (Decoi) da Caixa Econômica Federal, Sérgio Ricardo Faustino Batista, foi encontrado por um funcionário do Almoxarifado do banco. O Correio apurou que, por volta das 22h dessa terça-feira (19/7), o auxiliar passava ao lado do prédio da agência, quando avistou uma pessoa aparentemente dormindo na lateral do edifício e supôs que fosse um morador de rua.

O funcionário comentou a situação com o vigilante do prédio e os dois retornaram ao local. Ao chegarem lá, perceberam não se tratar de um morador de rua. Ao lado do corpo do servidor, os trabalhadores encontraram um crachá que identificava Sérgio Ricardo Faustino Batista. O Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF) e a Polícia Militar foram acionados e preservaram o local para a perícia da Polícia Civil.

Funcionários da Caixa estiveram na área e não deram detalhes sobre o estado psicológico do diretor.
O caso está registrado na 5ª DP (Área Central) preliminarmente tipificado como suicídio, uma vez que Sérgio foi encontrado já sem vida no lado externo do prédio da Caixa, localizado no Setor Bancário Sul.”Por política de comunicação institucional, a PCDF somente informa os dados básicos quando da ocorrência desse tipo de fato. A 5ª Delegacia de Polícia investiga o caso”, frisou a corporação, por meio de nota oficial.

A Caixa se posicionou sobre a morte do servidor e lamentou em nota de pesar. “A Caixa manifesta profundo pesar pelo falecimento do empregado Sérgio Ricardo Faustino Batista. Nossos sinceros sentimentos aos amigos e familiares, aos quais estamos prestando total apoio e acolhimento. O banco contribui com as apurações para confirmar as causas do ocorrido”, concluiu.

Batista era funcionário de carreira da Caixa, começou dentro do banco em 1989 e assumiu a Diretoria de Controle Interno e Integridade (DECOI) por processo seletivo em março de 2022 — onde são encaminhadas todas as denúncias, desde corrupção a assédio sexual, recebidas pelo canal de atendimento criado pela Caixa Econômica Federal, como aconteceu com o ex-presidente do banco Pedro Guimarães, que nega as acusações.

Correio Braziliense