Lula é pressionado a não escolher PGR às cegas
Foto: Reprodução Twitter/ Ricardo Stuckart
Lula tem discutido com conselheiros da área jurídica a metodologia de escolha para o cargo de procurador-geral da República, caso seja eleito. O petista tem sido aconselhado por parte desses interlocutores a ampliar a lista de indicados para ocupar o posto de PGR. Hoje essa lista é formada pelos três nomes mais votados por membros do Ministério Público Federal. Segundo esses conselheiros, Lula mostra intenção de escolher um indicado da lista em seu eventual governo.
Não há, no entanto, obrigação legal de o presidente selecionar um desses nomes. Bolsonaro, por exemplo, nomeou Augusto Aras, que não integrou a lista e se tornou um aliado no órgão. Nos governos petistas, tanto Lula quanto Dilma Rousseff escolheram o mais votados da lista do MPF, mesmo no auge da Lava-Jato.
A ideia levada ao ex-presidente é que, se eleito, ele deveria ampliar os integrantes dessa lista com indicações de outros setores, com sugestões de segmentos como o Senado, Câmara e Judiciário. A proposta é que o presidente possa escolher entre seis nomes, tendo outras opções além daquelas mais votadas pelo Ministério Público. Havia uma expectativa de que essa sugestão integrasse as diretrizes do plano de governo de Lula, mas isso não aconteceu.