Paola Oliveira: fora, Bolsonaro!

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Foto: Reprodução

A atriz Paolla Oliveira saiu em defesa das urnas eletrônicas em suas redes sociais, nesta terça-feira. O posicionamento acontece um dia após o presidente Jair Bolsonaro promover um evento com embaixadores de diversos países para atracar o processo eleitoral brasileiro.

Em sua publicação, Paolla falou sobre o longo tempo de implantação do sistema eleitoral, destacando que ele é “comprovadamente seguro”.

 

“A urna eletrônica é nosso instrumento de coleta de votos desde 1996, há 26 anos. Existe uma geração que nasceu após isso e já vota utilizando esse método eficaz, eficiente e comprovadamente seguro”, escreveu a atriz.

Sem citar Bolsonaro, ela também critica que políticos que foram eleitos pela urna eletrônica e que depois tentam descreditá-la.

 

“Não é estranho que políticos que fizeram a sua vida e da família na esfera pública, sendo eleitos através da urna eletrônica, de repente, inventem mil lorotas para justificar a própria incompetência? É estranho e vergonhoso. O Brasil não pode virar uma piada de mau gosto para o mundo, isso não é brincadeira. Algo muito perigoso está acontecendo com a nossa democracia!”

A atriz já se posicionou politicamente anteriormente e chegou a ser duramente criticada por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro. Em 2021, ela compartilhou em suas redes a primeira página do jornal EXTRA, que trazia a notícia de que o presidente Jair Bolsonaro chamou de idiota quem diz que é preciso comprar feijão. “Tem que todo mundo comprar fuzil, pô”, afirmou a autoridade.

Além de publicar a foto da capa do jornal, Paolla Oliveira escreveu:

“Que tipo de liderança é essa que prefere ver a população armada à alimentada? Na verdade, sabemos bem que tipo de liderança é essa. #ForaBolsonaro”.

O presidente promoveu, na última segunda-feira, um encontro com embaixadores para mais uma vez sem provas, fazer ataques às urnas eletrônicas e colocar em dúvida o resultado das eleições. No encontro, Bolsonaro disse haver “mais de cem vídeos” de eleitores que tentavam​ ​apertar o número 17 na votação​ ​de 2018, mas a urna registrava​ ​o número 13. Nunca houve comprovação de fraudes nas eleições brasileiras desde que as urnas eletrônicas foram implantadas, em 1996.

O Globo