Procuradora perseguida por Bolsonaro quer tirar seu mandato

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Foto: Alan Santos/PR

A procuradora da República Monique Cheker entrou nesta segunda-feira, 18, com uma queixa-crime no Supremo Tribunal Federal (STF) acusando o presidente da República de calúnia. Em entrevista à TV Jovem Pan, em janeiro, Jair Bolsonaro (PL) disse que Cheker tentou forjar provas contra ele. “Por coincidência, em 2012, essa senhora tentou forjar provas contra mim, numa acusação mentirosa de crime ambiental. Eu fui acusado de praticar pesca num dia e hora duas horas de diferença, entre o auto de infração e meu dedo no painel aqui em Brasília. E mesmo assim, a senhora Monique Cheker tentou levar avante contra mim, quase tudo pega, levando essa proposta fraudando provas”, afirmou o presidente na emissora.

Na ação, a procuradora confirma a investigação de crime ambiental, mas rechaça a acusação do presidente. “As pessoas que tiveram contato com o conteúdo, acompanhando ao vivo a entrevista ou acessando o link disponível até hoje na referida rede social, indubitavelmente ficam com a impressão de que a acusação formulada pelo MPF teria sido urdida, montada ou “fabricada” com base em elementos de prova inexistentes ou fraudulentos, destinados a prejudicar o então deputado Jair Bolsonaro, hoje presidente da República.”

A procuradora pede a condenação de Bolsonaro por danos morais, com pagamento de indenização (o valor não foi solicitado), e a perda do mandato eletivo do presidente da República.

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