Defesa quer inundar TSE com militares
Foto: Joédson Alves/EFE
O Ministério da Defesa pediu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a inclusão de mais nove militares na equipe da pasta montada para fazer a inspeção do código-fonte das urnas eletrônicas para substituir o coronel Ricardo Santana, que foi retirado do grupo pela Corte nesta semana.
O ministro Paulo Sérgio Nogueira também solicitou que os trabalhos sigam até o dia 19 de agosto. O prazo inicial terminava nesta sexta-feira, dia 12.
Na quarta-feira, o Exército informou, em nota, que não indicaria um nome para substituir o coronel Ricardo Santana no grupo de técnicos do Ministério da Defesa. O militar foi retirado da comissão após a divulgação de que ele publicava ataques às urnas em suas redes sociais. Com isso, o o presidente do TSE, ministro Edson Fachin, informou ao ministro Paulo Sérgio Nogueira que o militar sairia do grupo.
As Forças Armadas criticaram a decisão do TSE de excluir o militar da comissão de fiscalização, dizendo que o descredenciamento foi baseado em “apuração da imprensa” e de “forma unilateral”. O Exército argumentou ainda que o trabalho dos militares no TSE não tem “interferência de posições pessoais” e que a tarefa é realizada de “forma profissional e isenta”.