Bolsonaro entendeu que atacar urnas tira votos
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Há mais de um mês, Bolsonaro garantiu à ala política de sua campanha que não atacaria as urnas no 7 de setembro. Para a surpresa até de seus ministros, a promessa foi cumprida.
O fato se dá não pela mudança de postura do presidente, que costuma agir de forma diferente do que promete. Para auxiliares de Bolsonaro, dois pontos foram essenciais para que ele não abordasse o tema. O primeiro e mais decisivo foi a aceitação do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, de mais uma proposta feita pelos militares sobre as urnas. A medida se refere ao desenvolvimento de um projeto-piloto para testar a integridade do equipamento.
A segunda foram as pesquisas qualitativas sobre as eleições feitas pelo próprio PL e levadas insistentemente a Bolsonaro desde junho. Os levantamentos mostram que ele perde votos com seu discurso de ódio contra o sistema eleitoral e passa a imagem de “insegurança” ao questionar as urnas.