Empresários golpistas evitam doações a Bolsonaro
Foto: Cristiano Mariz/Ag. O Globo
Investigados sob a suspeita de terem defendido um golpe de Estado em conversas de um grupo de WhatsApp caso Lula vença as eleições, empresários que perfilaram ao lado de Jair Bolsonaro na arquibancada do desfile cívico do 7 de Setembro, em Brasília, ainda não tiveram doações financeiras de campanha registradas no site do TSE.
Acompanharam Bolsonaro na cerimônia em Brasília: Luciano Hang, dono da Havan, Marco Aurélio Raymundo, dono da Mormaii, André Tissot, do Grupo Sierra, e José Khoury, dono do shopping Barra World. Também compareceu Cuiabano Lima, locutor de rodeios. Porém, uma pesquisa no site do TSE mostra que nenhum desses apoiadores ajudou, até o momento, a financiar a campanha à reeleição.
Em 2018, Luciano Hang doou magros R$ 7.384 a Bolsonaro. O presidente foi, inclusive, o candidato que ganhou a menor ajuda financeira doada pelo CPF do empresário. Ele doou a R$ 175 mil a outros seis candidatos.