Lula tem 16 pontos de vantagem em SP
Foto: Suamy Beydoun/Agif – Agência de Fotografia/Estadão Conteúdo e Gesival Nogueira/Ato Press/Estadão Conteúdo
Pesquisa Ipec (ex-Ibope) divulgada nesta terça-feira (6) e encomendada pela Globo revela os índices de intenção de voto para presidente da República entre os eleitores de São Paulo. O ex-presidente Lula (PT) lidera a disputa no estado, com 44%, contra 28% do presidente Jair Bolsonaro(PL).
Lula teve uma oscilação positiva, na comparação com os resultados da pesquisa anterior, de 30 de agosto, quando tinha registrado 40%. Bolsonaro estava com 31%, portanto, oscilou negativamente. Já Ciro Gomes (PDT) variou de 9% para 6%, e permanece tecnicamente empatado com Simone Tebet (MDB), cujas menções passaram de 4% para 5%.
A pesquisa ouviu 1.504 pessoas entre os dias 3 e 5 de setembro em 66 municípios paulistas. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos, considerando um nível de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número SP-04493/2022.
Roberto Jefferson não é mais o candidato do PTB à Presidência. No sábado (3), o partido indicou Padre Kelman para substituí-lo. A alteração se deu porque o TSE cassou o registro da candidatura de Jefferson. A pesquisa Ipec foi registrada no TSE na semana passada, quando ele ainda era oficialmente candidato do PTB.
Veja resultado
Resposta estimulada e única, em %:
Lula (PT): 44%
Jair Bolsonaro (PL): 28%
Ciro Gomes (PDT): 6%
Simone Tebet (MDB): 5%
Soraya Thronicke (União Brasil): 1%
Vera Lúcia (PSTU): 1%
Felipe d’Avila (Novo): 1%
Pablo Marçal (Pros): 0%
Roberto Jefferson (PTB): 0%
Léo Péricles (Unidade Popular): 0%
Constituinte Eymael (Democracia Cristã): –
Sofia Manzano (PCB): –
Em branco/nulo/nenhum: 8%
Não sabe: 6%
O Ipec também perguntou aos eleitores paulistas como avaliam o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL). Para 50%, é ruim ou péssimo e, para 28%, bom ou ótimo. Outros 20% dizem que o governo é regular e 2% não souberam responder.
Na pesquisa anterior, de 30 de agosto, a gestão do presidente foi avaliada como ruim ou péssima para 47%, como ótima ou boa para 30% e regular para 21%; 1% não soube responder.