Bolsonaro está usando robôs para atacar pesquisas
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Num universo com 70 mil mensagens publicadas no Twitter entre domingo e segunda-feira para atacar institutos de pesquisas, há um indicativo de que 47% (33,5 mil posts) teriam sido feitas por usuários cujo comportamento tem traços, em potencial, de automatização — ou seja, há probabilidade de serem robôs. O diagnóstico inédito é do projeto Pegabot, uma iniciativa do Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro.
O levantamento considerou conteúdos que incluíram a hashtag #CPIdasPesquisas num período de 26 horas. E constatou que havia indícios de comportamento não condizente com o humano em 10,8 mil contas. Elas estão incluídas no grupo de 33,8 mil usuários que mais publicaram sobre o assunto (cinco vezes, pelo menos) e foram responsáveis por quase metade da amostra.
Um dos possíveis “bots”, segundo o ITS Rio, chegou a fazer 451 publicações.