“Padre” bandido não lota uma festa junina

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Foto: André Coelho/EFE

Padre Kelmon surgiu na corrida eleitoral nos últimos dias de luta pelo voto, substituindo o mensaleiro Roberto Jefferson, cuja candidatura foi indeferida pela Justiça Eleitoral por razões conhecidas do leitor.

Fantasiado de padre — a CNBB divulgou nota para confirmar que ele não é sacerdote da igreja –, Kelmon participou de dois debates, tornou-se piada nacional por ser chamado de “padre de festa junina” por Soraya Thronicke, mas conseguiu ainda incríveis 80.000 votos no país.

Passou longe, claro, do sucesso de Cabo Daciolo, que fez 1,3 milhão de votos em 2018. Tratando-se de um falso padre e de um falso candidato — Kelmon foi aos debates puramente para ajudar Jair Bolsonaro –, 80.000 votos é muita coisa.

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