Roberto Jefferson se diz incomunicável
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A defesa de Roberto Jefferson apresentou uma petição ao STF na tarde desta terça-feira reforçando um pedido a Alexandre de Moraes para que o ex-deputado federal, preso desde domingo, possa ser visitado por seus advogados. Quer que o ministro oficie o presídio de Bangu 8, no Rio de Janeiro, para garantir que tenha acesso ao cliente.
Moraes já havia esclarecido ontem, num despacho, que Jefferson não estaria impedido de manter contato pessoal com sua defesa. O movimento foi necessário porque, na decisão que levou o político de volta ao regime fechado, o próprio magistrado havia afirmado que o Supremo precisaria autorizar visitas de “líderes religiosos, familiares e advogados”.
Depois de ser questionado pela equipe de Jefferson, pela OAB e pela Associação Nacional da Advocacia Criminal, Moraes pontuou que as restrições, desde o início, não consideravam os próprios advogados de Jefferson — referia-se, portanto, a advogados não ligados ao caso.
Ainda assim, segundo a petição recém-enviada ao ministro, a advogada Juliana David foi impedida de estar com Jefferson às 14h de hoje, mesmo após o esclarecimento já feito. A justificativa para barrá-la teria sido a decisão inicial de Moraes.
Um outro pedido, em paralelo, solicita que a mulher de Jefferson, Ana Lúcia, também seja considerada apta a encontrá-lo.